Imposto de Renda: veja quanto quem ganha até R$ 7 mil vai pagar a menos

Rendas de até R$ 5 mil mensais serão totalmente isentas e haverá uma 'escadinha' para beneficiar salários até R$ 7 mil. Mas não haverá alívio acima desse montante

Imposto de Renda: veja quanto quem ganha até R$ 7 mil vai pagar a menos | Agência Brasil Imposto de Renda: veja quanto quem ganha até R$ 7 mil vai pagar a menos | Foto: Agência Brasil
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A reforma do Imposto de Renda isenta quem ganha até R$ 5 mil e reduz a carga para rendas de até R$ 7 mil, beneficiando 10 milhões de brasileiros. Para compensar, haverá uma alíquota mínima de 10% para quem ganha acima de R$ 600 mil, afetando 141 mil contribuintes. 

O governo também avalia corrigir a tabela do IR ainda este ano, impactando todas as faixas de renda. 

Para rendas acima de R$ 7 mil, as alíquotas atuais serão mantidas, sem aumento de impostos. Segundo a Receita Federal, o benefício é total até R$ 5 mil, parcial até R$ 7 mil e neutro acima disso. O governo prevê ainda atualizar a tabela do IR, beneficiando quem ganha até dois salários mínimos, com um custo estimado de R$ 5 bilhões anuais. 

Entenda como vai funcionar

Atualmente, a isenção é para rendas de até R$ 2.259,20, com um desconto automático de R$ 564,80, garantindo isenção até R$ 2.824. Acima disso, as alíquotas variam de 7,5% a 27,5%. 

Pelo projeto do governo, quem ganha acima de R$ 7.000 seguirá pagando IR pelos parâmetros da tabela acima. Para rendas até R$ 5.000, a cobrança muda e a tabela atual será substituída por uma nova fórmula, garantindo isenção. Veja os exemplos abaixo: 

Ao todo, 10 milhões afetados

Com queda na popularidade, Lula aposta na ampliação da isenção do IR como medida-chave, válida a partir de 2026. Além disso, busca tributar os “super-ricos” para compensar a renúncia fiscal. A isenção até R$ 5 mil beneficiará 10 milhões de pessoas, enquanto a nova tributação afetará 141 mil, sobretudo quem recebe dividendos.

Anunciado por Haddad em novembro junto com cortes de gastos, o projeto gerou reação negativa no mercado, elevando o dólar acima de R$ 6. Agora, seguirá para tramitação no Congresso.  

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