Inflação da terceira idade avançou quase 6% em 2012, mostra FGV

IPC-3i registrou variação de 1,59% no quarto trimestre. Por pouco, taxa não superou a inflação oficial, que fechou ano em 5,84%

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O Índice de Preços ao Consumidor da Terceira Idade (IPC-3i), que mede a inflação para a população acima de 60 anos, registrou variação de 1,59% no quarto trimestre de 2012, fechando o ano em 5,82%, de acordo com levantamento da Fundação Getulio Vargas divulgado nesta segunda-feira (14). Em 2011, o indicador havia acumulado alta de 6,19%.

Segundo a fundação, o resultado de 2012 superou a taxa acumulada pelo Índice de Preços ao Consumidor - Brasil (IPC-BR), que mede a variação de preços para grupos com renda de até 33 salários mínimos. A taxa ficou em 5,74%.

Por pouco a inflação da terceira idade não superou a oficial (Índice de Preços ao Consumidor - Amplo), que fechou o ano em 5,84%.

Na passagem do terceiro para o quarto trimestre de 2012, a taxa do IPC-3i registrou aceleração de 0,20 ponto percentual, avançando de 1,39% para 1,59%. Entre as oito classes de despesa que integram o índice, o principal destaque ficou com o grupo transportes, cuja taxa passou de -0,25% para 1,03%. Dentro desse grupo, as maiores influências partiram dos preços de táxi (de 0,00% para 9,32%) e gasolina (de -0,46% para 0,78%).

Também exerceram contribuição para a aceleração do IPC-31 as variações de preços de vestuário (de -0,91% para 2,47%), educação, leitura e recreação (de 1,24% para 3,39%), habitação (de 1,21% para 1,49%), saúde e cuidados pessoais (de 1,10% para 1,36%) e despesas diversas (de 0,78% para 1,66%).

Na contramão, mostraram desaceleração as variações de preços de alimentação (de 4,05% para 2,13%) e comunicação (de 0,91% para 0,38%). Nessas classes de despesa, contribuíram para o comportamento os itens hortaliças e legumes (de 26,73% para -13,02%) e tarifa de telefone residencial (de 0,96% para 0,00%).

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