A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), usado para reajustar a maioria dos contratos de aluguel, avançou a 0,44% em agosto, após deflação de 0,12% em julho, aponta nesta terça-feira (30) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em 12 meses, o índice variou 8%; no ano, a taxa acumulada é de 3,48%.
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,21% em agosto. Em julho, havia sido registrada deflação de 0,13%. Três das sete classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo nas taxas de variação, com destaque para alimentação (-0,99% para 0,31%). Dentro do grupo, as principais influências partiram das frutas (-4,91% para 4,51%), carnes bovinas (-0,59% para 0,84%), laticínios (-0,32% para 1,00%) e adoçantes (0,05% para 3,39%).
O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) subiu a 0,57%. No mês anterior, houve deflação de 0,22%. O índice relativo aos bens finais variou 1,11% em agosto, sobre alta de 0,02% em julho. Contribuiu para a aceleração o subgrupo alimentos processados, que passou de queda de 0,51% para alta de 3,77%.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) caminhou na contramão e subiu menos em agosto, com alta de 0,16%, abaixo do resultado de julho, de 0,59%. Dois dos três grupos componentes do índice apresentaram desaceleração: a taxa do grupo materiais e equipamentos passou de 0,37% para 0,18%, enquanto a do grupo mão de obra recuou de 0,84% para 0,06%. Em sentido inverso, o grupo serviços apresentou aceleração, tendo a taxa avançado de 0,25% para 0,50%.