O IGP-DI (?ndice Geral de Pre?os - Disponibilidade Interna) subiu 1,89%, em junho ligeira varia??o para cima em rela??o ao registrado em maio, 1,88%. Foi o maior ?ndice desde janeiro de 2003, quando houve alta de 2,17%. No ano, o ?ndice acumula alta de 7,14% e, nos 12 meses at? junho, a alta acumulada foi de 13,96%. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira pela FGV (Funda??o Getulio Vargas).
A metodologia aplicada na apura??o do IGP-DI ? a mesma do IGP-M e do IGP-10 usados no reajuste, por exemplo, de contratos de aluguel, tamb?m apurados pela FGV, com a ?nica diferen?a de ter um per?odo de coleta diferente. O IGP-DI de junho foi calculado com base nos pre?os coletados entre os dias 1? e 30 do m?s de refer?ncia.
O IPA (?ndice de Pre?os por Atacado) subiu 2,29%, contra 2,22% um m?s antes. O ?ndice relativo a Bens Finais desacelerou para 0,99%, contra 1,45% em maio. A principal contribui??o para a desacelera??o veio do subgrupo alimentos processados (de 3,13% em maio para 1,68% em junho). Exclu?dos os pre?os dos alimentos in natura e dos combust?veis, o ?ndice desacelerou para uma alta de 0,52%, contra 1,28% um m?s antes, na mesma compara??o.
O ?ndice do grupo Bens Intermedi?rios subiu 2,59% em junho, ante 2,32% em maio, com destaque para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura (de 0,99% para 1,90%). Exclu?dos os pre?os de combust?veis e lubrificantes para a produ??o, a alta foi de 2,41%, contra 1,88% um m?s antes, na mesma compara??o.
No est?gio das Mat?rias-Primas Brutas, houve acelera??o de 2,96% em maio para 3,33% em junho, com destaques para soja em gr?o (0,62% para 10,17%), bovinos (3,98% para 11,29%) e laranja (-18,08% para -10,81%). J? os itens arroz em casca (15,98% para -2,80%), tomate (19,67% para -6,15%) e leite in natura (3,72% para 0,56%) desaceleraram.
O IPC (?ndice de Pre?os ao Consumidor) desacelerou para 0,77%, contra 0,87% em maio. A maior contribui??o para a desacelera??o do ?ndice partiu do grupo Alimenta??o (2,33% para 1,85%), com destaque para hortali?as e legumes (10,20% para 0,83%), panificados e biscoitos (5,12% para 1,61%) e latic?nios (1,56% para 0,66%). Tamb?m desaceleraram os pre?os nos grupos Sa?de e Cuidados Pessoais (0,81% para 0,58%) e Transportes (0,21% para 0,05%), com destaque para medicamentos em geral (1,39% para 0,23%) e ?leo diesel (7,29% para 2,04%).
J? os grupos Habita??o (0,18% para 0,33%), Vestu?rio (0,37% para 0,56%), Educa??o, Leitura e Recrea??o (0,34% para 0,37%) e Despesas Diversas (-0,08% para 0,36%) tiveram alta, com destaque para taxa de ?gua e esgoto residencial (0,00% para 1,50%), acess?rios do vestu?rio (-0,78% para 1,48%), show musical (-1,74% para 2,89%) e mensalidade para TV por assinatura (-1,23% para 1,05%). O n?cleo do IPC subiu 0,44% em junho, repetindo a taxa referente ao m?s de maio.
O INCC (?ndice Nacional de Custo da Constru??o) desacelerou para uma alta de 1,92% no m?s passado, contra 2,02% em maio. Apenas o grupo Servi?os teve alta (de 0,77% em maio para 1,43% em junho). A taxa do grupo Materiais recuou de 1,77% para 1,68%. O grupo M?o-de-Obra tamb?m desacelerou (de 2,50% em maio para 2,25% em junho). Foram decrescentes os impactos dos reajustes salariais nas cidades de Fortaleza, Bras?lia e S?o Paulo e crescentes em Goi?nia, Curitiba e Florian?polis.