O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de março teve alta de 0,52%, desacelerando em relação ao 0,78% registrado em fevereiro. As quedas nos preços de transportes e educação foram os itens que contribuíram para um avanço menor do indicador. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (8) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O grupo educação, segundo o IBGE, foi o principal fator a influenciar o resultado do mês passado: o indicador acumulou alta de 4,53% em fevereiro, e desacelerou para uma alta de 0,54% no mês passado.
Já os preços do grupo transporte caíram 0,54% em março, após a alta de 0,79% vista um mês antes.
Entre os alimentos, o tomate - cuja produção vem sendo prejudicada pelo calor e chuvas fortes - ficou 42,95% mais caro; grande parte dos alimentos teve alta de preços, também devido a efeitos do clima, como a batata-inglesa (alta de 8,44%).
INPC
O INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) subiu 0,71% em março, praticamente sem alteração em relação ao índice de fevereiro (alta de 0,70%). A variação dos produtos alimentícios foi de 1,68%, enquanto os não alimentícios aumentaram 0,30% - contra altas de 1,09% e 0,54% em fevereiro, respectivamente.
Com a taxa do mês, o acumulado do ano fechou em 2,31%, bem acima da taxa de 1,15% relativa a igual período de 2009. Considerando os últimos doze meses, o índice situou-se em 5,30%, acima dos doze meses imediatamente anteriores (4,77%). Em março de 2009 o INPC havia ficado em 0,20%.
Entre os índices regionais, o maior foi o de Curitiba (1,19%), enquanto o menor foi registrado em Goiânia (0,35%). A tabela abaixo contém os índices por região pesquisada.
O INPC é calculado pelo IBGE desde 1979, se refere às famílias com rendimento monetário de um a seis salários mínimos e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.