Os preços para a baixa renda, mensurados pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1), desaceleraram para 0,41% em junho, ante variação de 0,78% em maio.
No ano, o indicador acumula alta de 3,49% e, nos últimos 12 meses, de 5,82%, segundo os dados divulgados nesta quinta-feira (5) pela FGV (Fundação Getulio Vargas).
Em junho, o indicador ficou acima do IPC-BR (que mede os preços gerais no país) e registrou variação de 0,11%. A taxa do indicador nos últimos 12 meses ficou em 5,37%, nível levemente abaixo do registrado pelo IPC-C1.
Segundo a fundação, seis das oito classes de despesa componentes do índice apresentaram recuos em suas taxas: habitação (de 0,83% para -0,01), alimentação (de 0,79% para 0,74), vestuário (de 1,01% para 0,13%), despesas diversas (de 4,47% para 0,25%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,80% para 0,28%) e educação, leitura e recreação (0,29% para -0,14%).
Os itens que mais desaceleraram nestes subgrupos foram : tarifa de eletricidade residencial (1,84% para -0,85%), cigarros (9,34% para 0,40%), roupas (1,18% para -0,11%), medicamentos em geral (1,41% para 0,17%), hotel (0,32% para -3,38%) e arroz e feijão (4,55% para 0,84%).
Em alta ficaram os grupos transportes (-0,01% para 1,13%) e comunicação (-0,33% para 0,00%), com destaques dos itens: tarifa de ônibus urbano (0,00% para 2,50%) e tarifa de telefone residencial (-0,77% para 0,00%).
O indicador mede a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários mínimos. A pesquisa é feita mensalmente nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Recife e Salvador.