Itaú tem lucro líquido recorrente de R$ 3,5 bilhões no 1º trimestre deste ano

Queda é de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado

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O Itaú Unibanco registrou lucro líquido recorrente de R$ 3,512 bilhões no primeiro trimestre, queda de 0,9% em relação ao mesmo período do ano passado. O lucro líquido contábil do maior banco privado brasileiro foi de R$ 3,472 bilhões, alta de 1,4%.

A margem financeira diminuiu, o que impediu um desempenho melhor do lucro. A margem financeira gerencial, que leva em conta operações com clientes e com o mercado (tesouraria), ficou em R$ 11,526 bilhões de janeiro a março, ante R$ 13,217 bilhões no mesmo período do ano passado.

A carteira de crédito incluindo avais e fianças terminou março em R$ 434,239 bilhões, aumento de 8,4% em 12 meses. A taxa de inadimplência deu sinais de melhora ao cair 0,3 ponto percentual em relação a dezembro e 0,6 ponto na comparação com o fim do primeiro trimestre do ano passado, para 4,5%.

Com a queda nos índices de calotes, após mudanças na política de concessão de crédito causadas por salto na inadimplência no ano passado na indústria bancária do Brasil, as despesas com provisões no primeiro trimestre caíram para R$ 4,939 bilhões ante R$ 5,74 bilhões no fim de 2012 e R$ 6,21 bilhões nos três primeiros meses de 2012, segundo a agência Reuters.

As receitas com prestação de serviços e de tarifas bancárias tiveram alta anual de 18,8% no primeiro trimestre, para R$ 5,12 bilhões, ficando praticamente estáveis sobre o final de 2012.

Para 2013, a expectativa do banco é que as receitas com serviços e resultado com seguros, previdência e capitalização cresçam entre 15 e 18%.

O Itaú Unibanco encerrou o primeiro trimestre com 96.355 funcionários, queda de 6% sobre o nível de 102,68 mil registrado ao final de março do ano passado.

O Bradesco, que abriu a safra de balanços de bancos brasileiros na semana passada, registrou lucro líquido contábil de R$ 2,92 bilhões no primeiro trimestre, também com uma combinação de crescimento do crédito com redução da inadimplência. O lucro ajustado, que exclui itens não recorrentes, avançou 3,4%, para R$ 2,943 bilhões. Apesar dessa expansão, a cifra ficou levemente abaixo da expectativa dos analistas. A média para o lucro líquido ajustado das projeções de 15 corretoras compiladas pelo Valor era de R$ 3,04 bilhões.

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