Gabriel Galípolo, indicado pelo presidente Lula (PT) para presidir o Banco Central (BC) no período de 2025 a 2028, foi aprovado por unanimidade na terça-feira (8) pela Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado Federal. A sabatina durou algumas horas, e, se aprovado também pelo plenário da Casa Legislativa, Galípolo sucederá Roberto Campos Neto, que encerrará seu mandato em 31 de dezembro deste ano.
Quem é galípolo?
Natural de São Paulo e com 42 anos, Galípolo é descrito como um “jovem economista” pelos senadores. Desde julho de 2023, ele atua como diretor de Política Monetária do BC e como secretário-executivo do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, entre janeiro e junho do ano passado. Nas eleições de 2022, Galípolo desempenhou um papel importante ao articular a campanha petista com membros do mercado financeiro.
Em junho deste ano, Galípolo se manifestou sobre o título de “jovem economista”, expressando satisfação ao perceber que havia dúvidas sobre sua maturidade para assumir o cargo. Em uma live, ele comentou: “As dores que eu sinto de vez em quando agora nas lesões… no dia seguinte eu vou fazer teste para ver se peguei alguma doença mais forte”. Essa declaração ressalta sua percepção de amadurecimento profissional ao longo dos anos.
trajetória de Galípolo
A trajetória de Galípolo inclui formação em ciências econômicas e mestrado em economia política pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Ele é pesquisador sênior do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e já atuou como professor na Faculdade de Economia da PUC-SP, de 2006 a 2012. Sua carreira no setor público começou em 2007, quando chefiou a assessoria econômica da Secretaria de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo.
Em 2009, a Galípolo fundou a Galípolo Consultoria, focada em estudos de previsões econômico-financeiras de projetos de concessões e parcerias público-privadas (PPPs). Ele também ocupou cargos relevantes, como diretor da Unidade de Estruturação de Projetos da Secretaria de Economia e Planejamento paulista e presidente do Banco Fator, de 2017 a 2021. Com uma carreira marcada por cargos importantes, Galípolo agora se prepara para enfrentar os desafios da presidência do Banco Central.
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