Juro de pessoa física inicia ano de 2013 em alta, diz Banco Central

Taxa média cresceu de 33,9% em dezembro para 34,5% em janeiro. Para empresas, taxa subiu de 17,9% em dezembro para 18,8% em janeiro.

Para empresas, taxa subiu de 17,9% em dezembro para 18,8% em janeiro. | Reprodução
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As taxas de juros cobradas pelos bancos em suas operações com pessoas físicas, e com empresas, no segmento de recursos livres (pactuados nos bancos, mas que não incluem crédito rural, habitação e BNDES) iniciaram o ano de 2013 em alta, segundo informações divulgadas nesta terça-feira (26) pelo Banco Central.

"A taxa de juros, que mostraram tendência de queda em 2012, tiveram alta moderada em janeiro. O aumento foi observado no crédito livres, direcionado, para pessoa jurídica e para pessoa físíca. É natural essa acomodação. O aumento talvez decorra do perfil do tomador do crédito, ou da composição das modalidades [de crédito buscadas, que podem ter juros mais altos]", avaliou Tulio Maciel, chefe do Departamento Econômico do BC.

De acordo com a autoridade monetária, o juro médio cobrado pelas instituições financeiras das pessoas físicas somou 34,5% ao ano em janeiro, o que representa crescimento de 0,6 ponto percentual frente a dezembro do ano passado (33,9% ao ano). Trata-se do maior patamar desde novembro de 2012 (34,7% ao ano).

No caso das operações dos bancos com as empresas, a taxa média somou 18,8% ao ano em janeiro deste ano, o que representa uma alta de 0,9 ponto percentual frente ao patamar de dezembro do ano passado (17,9% ao ano). É o maior valor desde novembro de 2012 (19% ao ano).

Com a alta das taxas de juros de pessoa física e de empresas, também avançou, em janeiro deste ano, a taxa média geral de todas as operações com recursos livres, que somou 26,1% ao ano em janeiro, contra 25,3% ao ano em dezembro do ano passado.

A autoridade monetária mudou o formato de registro dos dados relativos aos juros bancários e, ao mesmo tempo, também desativou a série histórica que vigorava anteriormente. Pela nova metodologia, as operações com recursos livres (que não têm relação com o crédito direcionado, que é rural, BNDES e habitação) passaram a englobar algumas modalidades de empréstimos, como arrendamento mercantil (leasing), descontos de cheques (operações que se assemelham com "factoring"), além de cheque especial pessoa jurídica e antecipação de faturas de cartão.

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