O presidente Lula (PT) se reuniu novamente com ministros da área econômica, nesta quinta-feira (7), para tratar das medidas de corte de gastos mais fáceis. O encontro no Palácio do Planalto contou com a participação de Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil), Simone Tebet (Planejamento) e Esther Dweck (Gestão), membros da junta de execução orçamentária (JEO), responsáveis por assessorar o presidente em políticas fiscais.
estabilidade do arcabouço fiscal
Nos últimos dias, o governo tem intensificado as reuniões para definir os cortes que visam garantir a estabilidade do arcabouço fiscal. O mercado financeiro, que pressionou pelo equilíbrio fiscal, aguardou o anúncio das medidas, que serão enviadas ao Congresso Nacional. O ministro Fernando Haddad destacou que a reunião teve como objetivo definir os últimos detalhes do plano.
corrigir de despesas
Em entrevista, o presidente Lula criticou o que chamou de “hipocrisia” do mercado financeiro e ressaltou que os cortes não podem atingir os mais necessitados. O governo planeja corrigir algumas despesas pela mesma regra do arcabouço fiscal, que estabelece limites para o crescimento das despesas públicas. A proposta inclui um teto de crescimento de até 70% da alta da receita e uma variação máxima de 2,5% ao ano, acima da inflação.
O governo também estuda enviar ao Congresso uma PEC para ampliar o teto de crescimento das despesas. A medida visa evitar que o aumento de gastos comprometa o espaço para investimentos e o financiamento das operações do Estado. Haddad informou que o presidente Lula conversará com os líderes do Congresso, Arthur Lira (Câmara) e Rodrigo Pacheco (Senado), sobre a necessidade de aprovação da proposta.
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