Ministério da Fazenda melhora previsão e PIB deve crescer 3,2% em 2023

Já a previsão para o ano de 2024, também apontando para crescimento, foi mantida em 2,3%.

Governo melhora previsão e PIB deve crescer 3,2% em 2023 | Reprodução
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O Ministério da Fazenda revisou sua estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2023, elevando-a de 2,5% para 3,2%. A nova projeção foi anunciada pela Secretaria de Política Econômica (SPE) da pasta nesta segunda-feira. Já a previsão para o ano de 2024, também apontando para crescimento, foi mantida em 2,3%.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda, a revisão do crescimento do PIB é uma resposta ao desempenho do segundo trimestre, que gerou um impacto estatístico positivo de 3,1% para o resultado do ano.

"A maior projeção repercute principalmente o resultado do PIB no 2T23, que cresceu 0,9% na margem e 3,4% na comparação interanual, deixando carregamento estatístico de 3,1% para o ano", diz a SPE.

Outros fatores que influenciaram o aumento da estimativa de crescimento pelo governo incluem o aumento projetado na safra para 2023, resultados positivos em alguns indicadores antecedentes no terceiro trimestre e a expectativa de recuperação da economia chinesa no quarto trimestre.

De acordo com a Secretaria de Política Econômica (SPE), todas as áreas da economia apresentaram projeções de crescimento revisadas para cima. No setor agropecuário, a estimativa foi elevada de 13,2% para 14,0%. Na indústria, o crescimento esperado subiu de 0,8% para 1,5%, enquanto a projeção para o setor de serviços aumentou de 1,7% para 2,5%.

Quanto a 2024, o governo não revisou sua projeção de crescimento econômico devido à base de comparação mais alta, conforme explicou o secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Guilherme Mello.

A base maior acontece devido à revisão da projeção de crescimento do PIB em 2023 de 2,5% para 3,2%. “Para 2023, PIB deve caminhar para 3,2%, mas pode ser um pouco menos ou um pouco mais”, disse. “Projeções para 2024 sofrem de incerteza ainda maior”, completou.

O secretário afirmou que o governo está otimista com último trimestre do ano por um conjunto de fatores, como recuperação do mercado de crédito, inflação comportada e mercado de trabalho resiliente, e reconheceu que os últimos meses do ano trazem um carregamento estatístico positivo para 2024. Mas reforçou que a base de comparação aumenta, por isso o governo não revisou sua estimava de PIB pro próximo ano.

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