Ministro critica operadoras de celular e pede queda de preços

O ministro criticou as empresas e culpou a alta carga tributária federal e estadual sobre esse tipo de serviço pelo alto preço pago pelas ligações

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O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, criticou nesta terça-feira o preço cobrado pelas operadoras de telefonia celular nos serviços prestados pelas empresas, principalmente nas mensagens de texto enviadas entre os aparelhos. No ano passado, o uso desse serviço cresceu 200% no Brasil. Paulo Bernardo, que confessou "usar muito" o SMS (short message service, em inglês), disse que o crescimento da utilização do serviço é a deixa para que as operadoras baixem o preço.

"Eu uso muito, falo com colegas de ministério, com assessores, dou entrevistas por SMS, acho melhor e bem prático. É um bom momento, inclusive, para que as operadoras reduzam o preço desse serviço", disse. Paulo Bernardo também criticou o valor das tarifas de ligação entre celulares e telefones fixos.

"Qualquer pessoa sabe que a ligação de um fixo para celular a tarifa é altíssima. Na Europa, o minuto chega a dois centavos de euro, aqui custa R$ 0,54. Mesmo com as medidas recentes, vai diminuir 30%, mas ainda assim precisamos discutir isso", disse.

O ministro criticou as empresas e culpou a alta carga tributária federal e estadual sobre esse tipo de serviço pelo alto preço pago pelas ligações. "As alíquotas de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) vai de 33% a mais de 40%. A carga tributária federal não é baixa. Mas as alíquotas estaduais também são uma "paulada". Precisamos cobrar as empresas e o sócio, que recebe metade da receita", afirmou.

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