Françoise Bettencourt Meyers surge como um dos grandes destaques da revista Forbes na lista dos bilionários de 2024, ocupando a 15ª posição com uma fortuna avaliada em quase US$ 100 bilhões (cerca de R$ 503 bilhões). No entanto, por trás de sua posição de destaque, há uma história de disputa familiar e uma vida marcada pelo estilo discreto.
Antes de assumir o comando da L'Oréal, Françoise Bettencourt Meyers já trilhava uma trajetória de sucesso na empresa de beleza. Desde 1997, ela se envolveu na diretoria da companhia e, posteriormente, assumiu a presidência da holding familiar Tethys. Sua ascensão foi marcada por uma gestão focada em estratégia e desenvolvimento sustentável.
Apesar de sua imensa riqueza, Françoise enfrentou turbulências financeiras em 2015, quando declarou falência devido a dívidas e acusações de fraude relacionadas a um negócio de vendas de vinhos. Conhecida como uma "bilionária reclusa", ela é autora de obras sobre mitologia grega e judaico-cristã, além de ser uma apaixonada por música, especialmente pelo piano.
A contenda mais notória de Françoise foi sua batalha legal com sua mãe, Liliane Bettencourt, retratada na série documental "A Bilionária, o Mordomo e o Namorado". O litígio começou em 2007, quando Françoise processou o fotógrafo François-Marie Banier por abuso de incapaz, alegando que ele havia manipulado sua mãe e desviado grande parte de sua fortuna. Após anos de disputa, Françoise obteve vitória legal e assumiu o controle da herança familiar.
O embate judicial expôs escândalos e polêmicas envolvendo a família, incluindo acusações de financiamento ilegal de campanha política. O desfecho do processo consolidou Françoise como a principal administradora da fortuna da família Bettencourt Meyers, enquanto o fotógrafo Banier foi condenado por "abuso de situação de fraqueza".
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