As notas da primeira família do real estão com os dias contados. O Banco Central determinou, no último dia 9 de julho, que todas as cédulas da primeira versão da moeda brasileira devem ser recolhidas pelas instituições financeiras. No entanto, o poder de compra dessas notas permanece preservado, conforme ressaltou o BC.
novo design
Há mais de dez anos, o BC introduziu a segunda família do real com um novo design, visando aumentar a segurança e dificultar falsificações. Além disso, as novas notas possuem marcas em relevo para facilitar a interação de pessoas com deficiência visual. As notas mantiveram a efígie da República, as cores e os animais das versões anteriores, mas ganharam novos elementos de segurança, como faixas holográficas e microimpressões.
mudanças nas dimensões das cédulas
A segunda família do real também trouxe mudanças nas dimensões das cédulas, que agora variam de acordo com o valor. Segundo o BC, apenas 3% das cédulas em circulação atualmente são da primeira família, e essas já não estão em boas condições para uso. A manutenção dessas cédulas antigas gera dificuldades logísticas e problemas em equipamentos bancários, como caixas eletrônicas.
A cédula de R$ 1, que deixou de ser produzida em 2005, ainda possui 148 milhões de unidades em circulação. Embora ainda possam ser usadas, essas notas têm se tornado itens de colecionador e alcançado valores elevados em leilões. Em agosto de 2022, uma nota autografada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso foi leiloada por R$ 16 mil, mostrando a valorização desse item no mercado de colecionadores.
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