Nova nota do real custará R$ 94 mil a mais ao BC

Custo de produção da 2ª família de cédulas será 25% maior e sobe para R$ 429 mil ao ano

Notas | R7
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 As novas cédulas do real custarão R$ 94 mil a mais ao Banco Central, ou seja, um aumento de 25% a 28% sobre o valor atual da produção. Com isso, o custo do novo dinheiro sobe de R$ 336 mil para R$ 429 mil ao ano.

As informações foram divulgadas nesta quarta-feira (3) pelo BC durante a apresentação da segunda família do real. O Banco afirma que o investimento será compensado pela redução dos prejuízos em falsificações, que totalizaram R$ 23 milhões no ano passado. Com 143 notas falsas para cada 1 milhão em circulação.

Para a fabricação do novo dinheiro, o BC investiu ainda R$ 400 milhões na renovação do parque gráfica da Casa da Moeda. Entre as principais mudanças das novas cédulas estão o tamanho e as cores.

As novas notas são inspiradas no dólar americano e no euro e têm o objetivo de aumentar a segurança, segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega. As principais mudanças nestas notas são à disposição dos animais – a garoupa e a onça pintada permanecem, só que agora estarão na posição horizontal - e a presença da efígie (escultura) da República no verso.

As notas de R$ 50 e R$ 100 começam a circular em 2010. Já as cédulas de R$ 10 e R$ 20 devem entrar em circulação em 2011 e as de R$ 2 e R$ 5 serão somente em 2012. As novas notas de real terão mais durabilidade devido ao processo de invernização. Em média, as cédulas do real duram em média três anos, sendo que as de valor mais baixo, como as de R$ 5 e R$ 10, um ano.

Cerca de 70% das transações financeiras no país ainda são feitas em dinheiro vivo, segundo o BC. Metade dos brasileiros ainda recebe o salário em dinheiro vivo no país, segundo o BC. Banda holográfica A banda holográfica, que é o adesivo de segurança da lateral do dinheiro, será estendida para as notas de R$ 50 e R$ 100 – atualmente ele é presente somente na nota de R$ 20.

O sistema será melhorado e todos os itens de segurança terão três níveis de identificação. O primeiro que estará disponível a olho nu, um segundo que pode ser identificado com lupa ou luz diferenciada, e um terceiro nível, que é o da perícia do Banco Central e da Casa da Moeda. A marca d’água das notas também será melhorada, com o acréscimo de várias nuances de tonalidade. O objetivo é que qualquer brasileiro consiga diferenciar a marca d´água verdadeira da falsa.

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