Perder voo é prejuízo para o bolso

Quem costuma perder voo, mudar de horários ou cancelar a viagem, nesses casos, acaba gastando bem mais.

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Nas férias de julho todo mundo quer aproveitar para viajar. Por isso, de olho nas tarifas mais baratas das operadoras de voos, muita gente já aproveitou para comprar as famosas passagens promocionais, que costumam ser 80% mais baratas que as convencionais. No entanto essas promoções também podem oferecer riscos e sair bem mais caras em caso de imprevistos.

Quem costuma perder voo, mudar de horários ou cancelar a viagem, nesses casos, acaba gastando bem mais, pois as multas costumam ser bem abusivas. Segundo Nadielle Oliveira, consultora de viagens em uma agência de turismo da capital, os imprevistos mais comuns são a perca de voos no horário da madrugada. ?Muitos acabam gastando mais, porque não se atentam e acabam confundindo o horário de voos na madrugada?, explica.

Para não correr esses riscos é essencial que o teresinense fique atento as regras estabelecidas por algumas companhias aéreas. Nadielle Oliveira, explica que a pessoa deve estar atenta as regras do pacote promocional que envolve, ida e volta obrigatória, sete dias de antecedência de compra, permanência mínima de duas noites no destino, permanência máxima de onze meses a partir da data de compra, paradas não permitidas, além de outros critérios que envolvem reembolso, cancelamento e franquia de bagagem. ?Esses são os principais pontos de maior atenção na hora de viajar?, esclarece a consultora.

O cliente que sofre ou já sofreu com esses imprevistos também pode recorrer no caso de cobrança de multas abusivas. O advogado especialista em direito empresarial e do consumidor, Joaquim Magalhães, afirma que a pessoa pode entrar com uma ação, constando de toda documentação referente as taxas cobradas de maneira incorreta, além de poder também questionar o valor e tentar uma negociação para receber a diferença. ?Essas seriam as melhores formas de como proceder?, destaca.

Todas essas medidas podem ser tomadas para que o consumidor não fique no prejuízo, como aconteceu com Laís Rebelo, jornalista, ao perder um voo. ?Por falta de atenção, tive que pagar 5 vezes mais pela passagem, além de ter ficado umas 10 horas no local esperando o próximo embarque?, frisa a jornalista.

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