Esta é a primeira vez que é divulgado o indicador de renda por esta pesquisa — que engloba dados das 27 unidades da federação e não apenas das seis regiões metropolitanas da Pesquisa Mensal de Emprego.
O Distrito Federal foi a unidade da federação com maior renda domiciliar per capita, de R$ 2.055. bem acima da segunda posição, ocupada por São Paulo, com R$ 1.432. O Rio Grande do Sul vem em terceiro lugar, com R$ 1.318, seguido por Santa Catarina (R$ 1.245) e Paraná (R$ 1.210).
O Rio de Janeiro ocupou a sexta posição, com rendimento domiciliar per capita de R$ 1.193.
A divulgação atende às exigências do Tribunal de Contas da União (TCU), que usa os números para calcular o fundo de participação dos estados. No ano passado, o indicador foi o pivô da crise no IBGE por causa da Pnad contínua. Os dados foram encaminhados ao TCU nesta quinta-feira.
Em abril do ano passado, o instituto resolveu suspender a divulgação da pesquisa para revisar a metodologia. Parlamentares haviam questionado a estimativa de renda domiciliar. Em maio, no entanto, o IBGE recuou da decisão e decidiu manter a pesquisa.
Os dados foram divulgados no mesmo dia em que o IBGE informou que a taxa de desemprego medida pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME) ficou em 5,3% em janeiro, 1 ponto percentual maior que a registrada em dezembro. De acordo com o levantamento, que abrange só seis regiões metropolitanas, o rendimento médio nominal do brasileiro ficou em R$ 2.168,80, alta de 0,4% frente a dezembro.