A Petrobras registrou lucro líquido de R$ 10,985 bilhões no primeiro trimestre deste ano, alta de 42% frente aos R$ R$ 7,726 bilhões registrados em igual período em 2010. O resultado é recorde dentro de um primeiro trimestre.
O Ebitda (lucro antes juros, impostos, depreciação e amortização) de janeiro a março somou R$ 16,093 bilhões, 7% a mais do que o constatado no trimestre anterior.
O resultado foi influenciado pelo aumento de 9% da receita de vendas, pelo aumento dos preços médios nas exportações de petróleo, e pelo crescimento das vendas no mercado interno.
As vendas de combustíveis no primeiro trimestre subiram 7% se comparadas aos três primeiros meses de 2010. O destaque ficou por conta do óleo diesel, cujo volume comercializado cresceu 9%.
Em relação ao quarto trimestre de 2010, houve retração de 4% nas vendas de derivados. As vendas de gasolina, no entanto, tiveram incremento de 6%, ao mesmo tempo em que o consumo de álcool caiu.
Em comunicado ao mercado, o presidente da estatal, José Sergio Gabrielli ressaltou o aumento das reservas da empresa, que chegaram a 15,986 bilhões de barris, alta de 7,5% frente ao ano anterior.
"Foi um trimestre marcado por grandes desafios, mas também por importantes realizações tanto no campo operacional quanto no corporativo", afirmou.
A receita líquida atingiu R$ 54,800 bilhões no primeiro trimestre, um acréscimo de 9% na comparação com período correspondente em 2010.
A média de produção da companhia nos três primeiros meses foi de 2,627 milhões de barris de petróleo e gás em campos nacionais e internacionais, apresentando alta de 3% sobre o registrado no mesmo período do ano anterior.
Os investimentos da Petrobras no primeiro trimestre de 2011 totalizaram R$ 15,871 bilhões, queda de 11% em relação ao registrado em igual período de 2010. Houve retração, inclusive, nos recursos aplicados na área de exploração e produção. Foram R$ 7,196 bilhões, recuo de 7% ante o primeiro trimestre de 2011.
O balanço do primeiro trimestre foi aprovado em reunião do Conselho de Administração da empresa, em São Paulo. Foi avaliado ainda o novo plano de negócios da companhia, que vai englobar o período 2011-2015. O conselho indicou que o plano ainda passe por ajustes antes de ser lançado ao mercado, e o anúncio não será feito agora.