Petroleira Ouro Preto, de Eike Batista ainda tem interesse em blocos no PI

Segundo informações do Diário do Sudoeste, a empresa irá desembolsar bônus de R$ 3,8 milhões, além de investimentos no bloco de R$ 38 milhões

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A petroleira Ouro Preto, do ex-presidente da OGX, Rodolfo Landim, deve ficar com dois blocos que perdeu na disputa da 11ª rodada de licitações da ANP (Agência Nacional de Petróleo).

A companhia oficializou na autarquia interesse em uma das áreas devolvidas pela Petra Energia e outra da OGX, ambas na bacia de Parnaíba, no último dia 13.

No caso da Petra, a Ouro Preto tem a preferência de assumir os direitos exploratórios do bloco PN-T-137, uma vez que foi a segunda colocada. Para isso, precisa pagar o mesmo preço que a empresa ofereceu pela área.

Segundo informações do Diário do Sudoeste, a empresa irá desembolsar bônus de R$ 3,8 milhões, além de investimentos no bloco de R$ 38 milhões.

Já no caso da área PN-T-114, da OGX, a empresa de Landim foi terceira colocada, então precisa esperar a Petra, que ficou na segunda posição, não se interessar pelo negócio.

O bônus da área é de R$ 6 milhões e os investimentos no bloco serão em torno de R$ 19 milhões. Na sua oferta inicial, a Ouro Preto ofereceu um bônus maior (R$ 5,8 milhões), mas a previsão de investimentos na área era menor.

Há uma expectativa grande da empresa de adquirir o bloco da OGX, uma vez que a Petra devolveu nove blocos entre as 28 áreas que venceu. O diretor da Ouro Preto, Sergio Possato, afirma que a companhia teria interesse em mais áreas, mas alguns blocos tiveram ofertas muito acima das suas propostas, o que inviabiliza o negócio. A Ouro Preto terá uma resposta da ANP em meados de outubro, após apresentar a documentação.

Landim, cofundador da OGX, deixou o grupo de Eike em meio a desentendimentos que se transformaram em um disputa milionária com o empresário na Justiça.

Além das duas áreas, a companhia arrematou outros três blocos na 11ª rodada. Foram pagos R$ 14,8 milhões em bônus para essas áreas. A intenção da Ouro Preto é começar o levantamento sísmico das áreas até o final do ano e a partir do final de 2014 iniciar a perfuração.

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