Petróleo despenca US$ 6 e acordo nuclear é reavivado entre Irã e EUA

O Irã e os Estados Unidos chegaram a um acordo para reviver um acordo nuclear.

Petróleo despenca US$ 6 e acordo nuclear é reavivado, anuncia TV iraniana | Divulgação
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O petróleo chegou a cair até US$ 6 o barril na terça-feira (30), com o Brent de referência global caindo abaixo dos principais preços de US$ 100. 

Uma estação de televisão pró-Teerã de Londres informou que o Irã e os Estados Unidos chegaram a um acordo para reviver um acordo nuclear que poderia legitimamente colocar o petróleo da República Islâmica de volta ao mercado de exportação.

“O Irã e os EUA chegaram a um acordo (sobre o renascimento do JCPOA) e será anunciado nas próximas duas ou três semanas”, disse um ex-funcionário da AIEA ao Iran International, de acordo com um alerta de notícias monitorado pelo Investing.com.

Petróleo despenca US$ 6 e acordo nuclear é reavivado (Foto: Reprodução)O petróleo bruto Brent, referência global negociada em Londres para petróleo, caía US$ 5,34 para US$ 97,43 por barril às 14h24 (horário de Brasília), depois de cair mais de US$ 6 mais cedo, para uma baixa da sessão de US$ 96,64.

O West Texas Intermediate bruto negociado em Nova York, referência para o petróleo dos EUA, caiu US$ 5,57 para US$ 91,44 por barril após uma sessão de baixa em US$ 90,56.

O JCPOA, ou Plano de Ação Abrangente Conjunto, é a descrição oficial do acordo nuclear iraniano de 2015, elaborado entre Teerã e seis potências globais, sob a égide do governo Obama. Donald Trump, o presidente dos EUA depois de Barack Obama, cancelou o JCPOA em 2018 e impôs sanções ao petróleo iraniano. O presidente Joe Biden, que sucedeu Trump, permitiu negociações com o Irã desde o ano passado para reviver o acordo.

A Iran International é uma estação de televisão em língua persa sediada em Londres, destinada a telespectadores iranianos e transmitindo gratuitamente por satélite. Seu relatório não pôde ser verificado imediatamente sem nenhum anúncio oficial vindo de Teerã ou dos Estados Unidos.

A identidade do ex-funcionário da AIEA – que significa Agência Internacional de Energia Atômica – também não é conhecida.  

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