Estudo feito pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM) aponta que as cidades piauienses estão entre as que menos deixarão restos a pagar para o próximo ano. Da amostra coletada no Brasil, os Municípios que mais responderam que deixarão restos a pagar para o ano de 2023 foram Ceará (78,6%), Espírito Santo (65,7%), Rondônia (62,8%), Santa Catarina (62,1%) e Rio Grande do Sul (61,9%). Já os que deixarão os menores volumes de restos a pagar para o próximo ano estão presentes nos estados de Amapá (0%), Goiás (27,9%), Piauí (35,7%), Roraima (40%) e Tocantins (43,6%).
É importante explicar que os Restos a Pagar são as despesas com compromisso de utilização no orçamento, mas que não foram pagas até o dia 31 de dezembro.
No demonstrativo detalhado, 35,7% dos municípios do Piauí indicaram que deixarão restos a pagar, enquanto 60,7% apontaram que não deixarão. Outros 3,6% não responderam ao questionamento da entidade municipalista.
Em âmbito nacional, questionados sobre a emissão de restos a pagar (RAP) do orçamento municipal, 2.276 Municípios (56,1%) deverão deixar obrigações financeiras a serem pagas no próximo exercício. Já 1.583 prefeituras (39,0%) afirmaram que não deixarão RAPs para 2023. 671 prefeituras (16,5%) afirmaram que estão com pagamentos em atraso, enquanto a maioria (3.255 ou 80,2%) está em dia com os fornecedores.