A economia brasileira gerou 83,2 mil empregos com carteira assinada em janeiro deste ano. No Piauí foram gerados mais de 10 mil admissões, é o que apontam os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego nesta quinta-feira (9).
De acordo com o levantamento, no Estado piauiense, foram registradas 10.041 admissões. No mesmo período foram desligadas 9.772, o que dá um saldo positivo apenas em janeiro de 2023. Apenas na Capital, foram gerados 5.888 empregos em janeiro.
No Piauí representa um crescimento de 0,9%, comparado aos Estados vizinhos que obtiveram dados negativos, como o Ceará. No balanço, a região Nordeste gerou 241.828 novos empregos e foram demitidos 241.971.
Dados do Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Novo Caged) demonstram que em janeiro o país gerou 83.297 postos de trabalho com carteira assinada, resultante de 1.874.226 admissões e 1.790.929 desligamentos no mês, tendo saldo positivo em dezesseis das vinte e sete unidades da federação e em quatro dos cinco grandes grupos de atividade econômica.
Com isso, o estoque recuperado de empregos formais alcançou 42.527.722 postos de trabalho. Dos postos de trabalho gerados, 66.849 podem ser considerados típicos e 16.448 não típicos.
ÁREAS DE SERVIÇO
O maior crescimento do emprego formal ocorreu no setor de Serviços, que teve um saldo de 40.686 postos formais de trabalho, com destaque para o setor da Administração Pública, Defesa e Seguridade social, Educação, Saúde Humana e Serviços Sociais, que apresentou o maior saldo (+19.463).
Em seguida veio a Construção Civil, com saldo positivo de 38.695 postos formais de trabalho e a Indústria, que teve saldo positivo de 34.023 postos no mês, com destaque para os setores de Processamento industrial do fumo (1.805), Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados (1.443) e fabricação de calçados de couro (1.433).
O setor de Comércio foi o único com resultado negativo no mês de janeiro, com (-53.524) postos de trabalho, com maior impacto no comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (-19.721), no comércio de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – Supermercados (-13.478) e comércio varejista de calçados (-8.202).
O emprego foi positivo em 16 dos 27 estados brasileiros, com destaque para São Paulo que gerou 18.663 postos (+0,14%), principalmente no setor da indústria (+17.772) e construção civil (+15.363); Santa Catarina, com geração de 15.727 postos (+0,67%) e Mato Grosso, com geração de 13.715 postos (+1,64%).
SALÁRIO MÉDIO
Os dados do Novo Caged revelam ainda que o salário médio real de admissão no mês alcançou R$2.012,76, enquanto o salário médio real de desligamento foi de R$ 2.034,98. Em janeiro de 2022, esses valores eram R$ 2021,49 e R$1.977,89 respectivamente. O salário médio de admissão dos homens chegou a R$ 2.096,25, enquanto o das mulheres alcançou R$ 1887,60.