De acordo com o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil, elaborado pela Serasa e divulgado na segunda-feira, 02 de maio, o Piauí atingiu em março a marca de 797.965 inadimplentes, com dívidas que chegam a R$ 2,4 bilhões.
No Estado, a maior parte das dívidas é relacionada a bancos e cartões, representando 32,40% do total. O tíquete médio de dívida por inadimplente no Piauí chega a R$ 3.040,75 e o tíquete médio por dívida a R$1.074,00.
Em âmbito nacional, pelo segundo mês consecutivo, o indicativo bateu recorde, chegando a 65,69 milhões de pessoas. Segundo o Serasa, no mês de março o número de endividados subiu 0,81% em relação a fevereiro, o número não atingia este patamar desde o começo da pandemia, em abril de 2020.
A soma de todas as dívidas cresceu 0,91% em relação a fevereiro, atingindo o total de R$ 265,8 bilhões, superando em R$ 7,5 bilhões o montante registrado no pico da pandemia, em 2020. O valor médio da dívida de cada inadimplente também aumentou 0,10%, alcançando R$ 4.046,31, equivalente a quase quatro salários-mínimos.
bancos e cartões, que representam 28,17% das dívidas em março. Na sequência vem as utilities (contas básicas, como água, energia e gás), com 23,21%, contra 23,2% em fevereiro. Já as contas em Varejo seguem em terceiro lugar, tendo aumentado de 12,40% (fevereiro) para 12,62% em março.
Com relação aos segmentos, as finanças dos brasileiros permanecem comprometidas comEntre os inadimplentes, o maior número está na faixa etária dos 26 a 40 anos (35,2%), seguida pela faixa de 41 a 60 anos (34,9%). As mulheres (50,2%) apresentaram uma pequena diferença entre os endividados com relação aos homens (49,8%).
“A inadimplência está em alta desde dezembro, refletindo um cenário econômico de grandes dificuldades. Em um momento desafiador como este, acreditamos que o conhecimento e a educação são uma das principais alternativas para uma vida financeira mais saudável e para evitar ou até mesmo sair da inadimplência” diz Aline Maciel, Gerente da plataforma Serasa Limpa Nome. “Por conta disso, reunimos sugestões que podem contribuir com a organização financeiras dos brasileiros”.