PIB é revisado para baixo e fica em 2,8% no segundo trimestre nos Estados Unidos

O resultado ainda assim se manteve acima da primeira leitura registrada para o trimestre passado

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A economia dos EUA apresentou crescimento de 2,8% no segundo trimestre, depois de uma leitura anterior de crescimento de 3,3%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira pelo Departamento do Com?rcio.

O resultado ainda assim se manteve acima da primeira leitura registrada para o trimestre passado, que mostrava c crescimento de 1,9%. No primeiro trimestre do ano, a expans?o da economia americana foi de 0,9%.

A expectativa dos economistas era, no entanto, de que a leitura de 3,3% fosse se manter. Segundo o departamento, crescimento dos gastos dos consumidores americanos foi menor que o esperado e o consumo responde por cerca de 70% de toda a atividade econ?mica dos EUA.

A economia americana tem sofrido os efeitos da crise pela qual passa o setor financeiro do pa?s: com a crise, as linhas de financiamento tanto para empresas como para consumidores t?m encolhido e as condi?es para obter empr?stimos t?m ficado mais restritas.

Com os custos maiores do cr?dito, cada vez mais escasso, o consumo diminui e a crise no mercado imobili?rio se aprofunda. Ontem, o departamento informou que o ritmo de vendas de casas novas no pa?s caiu 11,5% em agosto e ficou em 460 mil unidades, o n?vel mais baixo em 17 anos.

As vendas de casas novas ca?ram 34,5% em um ano, enquanto o pre?o m?dio caiu 6,2% nesse mesmo per?odo, e em agosto era de US$ 221,9 mil.

Na quarta-feira (24), a vendas de casas novas informou que as vendas de casas e apartamentos usados ca?ram 2,2% em agosto, ficando em 4,91 milh?es de unidades anuais.

Al?m disso, a taxa de desemprego no pa?s est? em 6,1%, maior de desemprego desde setembro de 2003. Agosto tamb?m marcou o oitavo m?s consecutivo de fechamento de postos de trabalho, com a perda de 84 mil vagas.

Ontem, o Departamento do Trabalho informou que o n?mero de pedidos iniciais de aux?lio-desemprego nos EUA atingiu um total de 493 mil na semana passada, maior n?vel em sete anos.

N?meros acima de 400 mil pedidos sinalizam uma economia fraca, segundo analistas. Os pedidos semanais de aux?lio-desemprego v?m se mantendo acima de 400 mil h? dez semanas consecutivas. Um ano atr?s, o dado estava em 309 mil solicita?es iniciais.

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