As mensalidades dos planos de saúde vão ficar mais caras. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) definiu em 6,73% o índice máximo de reajuste para os planos de saúde individuais e familiares contratados a partir de janeiro de 1999.
O percentual incidirá sobre os contratos de cerca de 7,4 milhões de consumidores, ou 13% dos cerca de 56 milhões de usuários de planos de saúde no Brasil. Os demais planos são coletivos ou empresariais.
O reajuste será aplicado a partir da data de aniversário de cada contrato. A ANS alerta que, ao receber o próximo boleto, o consumidor deve observar se o percentual do aumento está devidamente identificado, além de ficar atento a eventuais cobranças de valores retroativos.
As cobranças retroativas só são permitidas caso haja defasagem de até três meses entre a data do aniversário do contrato e a primeira aplicação do reajuste.
Novos procedimentos
O reajuste divulgado nesta sexta não contempla a ampliação da cobertura dos planos de saúde, que entrou em vigor no último dia 7. O impacto dos novos procedimentos no valor das mensalidades só será avaliado pela ANS no ano que vem.
Desde a última segunda-feira, os planos são obrigados a cumprir 70 novos exames e procedimentos. Destes, 16 são da área odontológica, como a colocação de coroas e blocos. Outros 54 são avanços da medicina, como as cirurgias menos traumáticas feitas com auxílio do vídeo, o transplante de medula e exames genéticos e de imagem.