A pesquisa Meio Norte desta semana mostra que os preços estão em uma crescente, o que exige atenção por parte do consumidor. Na pesquisa dos atacadistas, por exemplo, foram percebidos aumentos na maioria dos itens.
Quase todos os que não subiram mantiveram o mesmo preço observado na semana passada. Com isso, foi muito pequeno o número de redução de preços observado nesta edição da pesquisa.
Os reajustes se fizeram presentes também nos produtos de higiene e limpeza, mas é nos itens alimentícios que eles acabam ficando mais concentrados.
Dessa forma, a pesquisa ganha ainda mais importância enquanto instrumento de auxílio ao consumidor, que precisa de cada vez mais informações em tempos de escalada dos preços, principalmente nos itens mais básicos.
Há quem veja na pesquisa um instrumento que complementa outras formas de avaliação. É o caso do advogado Raphael Barbosa. ?Além de observar os preços, faço a ?pesquisa de fila?, buscando os locais mais tranquilos, e a de qualidade dos produtos. Além disso, procuro os dias em que costumam oferecer mais promoções ? geralmente terça e quarta?, disse ele.
Na pesquisa dos atacadistas, houve mais uma vez uma troca de posições no ranking. O Makro, que vinha alcançando apenas o último lugar há algumas semanas, conseguiu saltar para a primeira colocação entre os mais vantajosos para o consumidor.
Já o Atacadão Carrefour ficou em segundo, seguido pelo Maxxi e, finalmente, pelo Carvalho Mercadão. A diferença do mais caro para o mais barato foi de apenas R$ 1,56.
Vale lembrar que, na tabela da pesquisa JMN, os itens com identificação de marca são pesquisados de acordo com a presença dos mesmos. Já os que não possuem essa especificação são verificados de acordo com o preço mais baixo (exemplo: sabão em barra).
A tendência de preços mais elevados vem se confirmando. O fato pode ser explicado pelos economistas por conta do forte aquecimento do mercado de consumo e devido ao comprometimento das safras em todo o país por conta das instabilidades climáticas.
Dentro do mercado regional, o Piauí sofre com o encarecimento de produtos como frutas e verduras que vêm de regiões que, em 2012, foram fortemente castigadas pela estiagem e falta de chuva.
O reflexo pode ser sentido nas gôndolas de supermercados a exemplo do tomate que teve o preço variando de R $1,98 no estabelecimento mais barato até o valor de R$ 3,48.
Na última pesquisa realizada o supermercado Extra contestou os dados apresentados pelo jornal Meio Norte esclarecendo que havia algumas distorções em relação a alguns preços mostrados na matéria.
Esclarecemos que os preços das carnes para todos os supermercados são consultados no balcão e informados pelos próprios funcionários dos estabelecimentos.
O preço apresentado pelo funcionário do Extra na pesquisa realizada no dia 21/08 para a carne moída (coxão mole) foi de R$ 15,50. Já em relação ao valor do frango resfriado realmente houve um erro na tabulação e o que se viu R$ 6,55 leia-se R$ 5,49.
Já em relação ao azeite extravirgem, a divergência de preços questionada se deu pelo fato de que as pesquisas são realizadas em dois dias da semana e no ato não pudemos encontrar os mesmos produtos nas quatro redes e optamos por um critério de produtos com qualidade semelhante e mesmas especificações.