A pesquisa de preços realizada semanalmente pelo jornal Meio Norte nas quatro grandes redes de supermercados presentes em Teresina continua e já faz parte da rotina dos leitores para garantir preços mais baratos. Outro ponto positivo é que com a pesquisa de preços, o consumidor tem uma ferramenta que o auxilia na hora de decidir onde comprar. Nesta semana, constatamos que alguns produtos vêm pesando no orçamento doméstico por apresentarem leves altas nos preços, motivados em especial pelo anúncio do novo reajuste para o salário mínimo, que a partir da última terça-feira, dia 8, será de R$ 678.
A falta de preço dos produtos nas gôndolas e a desorganização dos produtos nas prateleiras são alguns problemas encontrados em alguns dos supermercados pesquisados. Contudo, é um problema grave o posicionamento de preços para produtos de embalagens menores orientando produtos em embalagens grandes, fato que induz o consumidor ao erro. O consumidor vê o preço do produto mais barato, mas a embalagem que está exposta não corresponde ao preço visto e é de um produto maior e, por isso, a atenção do cliente deve ser redobrada.
Nesta semana, o supermercado que teve o melhor desempenho de preços foi o Extra, justamente por oferecer preços mais atrativos para a maioria dos itens da lista com total de R$ 318,28. O segundo colocado com preços mais atrativos foi o Hiper BomPreço (R$ 336,53) que também teve vários produtos em destaque por oferecer preços menores, que são destacados em azul na tabela. Já o supermercado que mostrou pior desempenho em termo de economia foi o Comercial Carvalho, com um total de R$ 340,10 tendo os preços mais caros destacados em vermelho.
ATACADOS - Na primeira pesquisa de preços MN dos atacadistas em 2013, notaram-se pequenas variações de preços em relação ao último levantamento. No entanto, também foi percebida a ausência de alguns itens básicos, como vinagre de álcool, sabão em pó (na embalagem de 500g, o que explica a mudança no produto pesquisado) e até mesmo arroz tipo 1 (5 kg).
As posições do ranking são as mesmas do último levantamento de 2012: o Maxxi voltou a ocupar o primeiro lugar, apostando na mesma estratégia de focar muitas ofertas nos itens normalmente pesquisados no levantamento semanal do JMN. O Atacadão ficou em segundo, o Makro aparece em terceiro e, por último, vem o Carvalho Mercadão, com a maior soma.
Agora, os atacadistas trabalham com ofertas relativas aos produtos que restaram do fim de ano, ao mesmo tempo em que tentam repor os estoques de produtos que tiveram saída maior ? o que pode explicar a ausência de alguns itens nas prateleiras.
A metodologia da pesquisa anota os produtos mais baratos nos itens sem marca definida na tabela (exemplos: água sanitária, flocão de milho, feijão carioca) e procura pela marca em produtos cuja marca aparece especificada (a exemplo do leite Ninho). Ou seja, quem tem mais variedade de produtos acaba levando vantagem. Em alguns casos, aparece uma marca específica, mas diante da falta dela, considera-se uma alternativa similar, para não penalizar tanto a soma final (que já é prejudicada pela falta de produtos elementares em vários dos atacadistas).