Prepare o bolso! Reajuste nos preços de remédios será de até 7% em toda rede

A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos autorizou o aumento nos preços, que devem ser reajustados dentro de 15 dias

Quem utiliza remédios constantemente deve preparar o bolso | Reprodução
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Quem compra medicamento diariamente vai se deparar a partir do dia 30 deste mês com um aumento de preços. A Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) autorizou o reajuste que deverá ser de até 7% para quase todos os remédios vendidos nas redes. De acordo com cada estabelecimento, os novos preços podem ser repassados para o consumidor cerca de 15 dias após a data.

Em algumas farmácias já há uma programação antecipada para que o consumidor também se prepare. Segundo o gerente Antônio Marcos Pires, oficialmente ainda não foi repassado nada, mas é sempre bom obter as informações para que ela seja repassada para o cliente com antecedência.

?Medicamento a gente sempre é obrigado a comprar, então de uma forma ou de outra, acho que vai pesar um pouco para o consumidor?, acrescenta Antônio Marcos.

O reajuste levou em conta as expectativas de inflação, em função do índice Nacional de Preços ao Consumidor- IPCA, o ganho de produtividades das empresas de medicamento e o preço dos insumos usados na produção dos remédios. O índice ficou em 5,5%, portanto, para não haver perda para o produtor e vendedor, o reajuste foi autorizado.

O trabalhador rural Lourival Alves diz já estar sentindo o peso desta inflação, tendo em vista que ele tem que arcar com os remédios receitados para a sua esposa.

?Eu compro remédio todo mês conforme acompanhamento médico.

Arco principalmente com o de diabetes, colesterol e pressão alta. Vai pesar um pouco mais no orçamento agora?, destaca Lourival.

De acordo com Roberto Gomes, vice-presidente do Conselho Regional de Enfermagem, o aumento é justificado ainda por conta do aumento da renda do brasileiro.

Ele explica que dentro deste quadro, os medicamentos de diabetes, hipertensão e obesidade, poderão sofrer reajuste de até 3%, já os genéricos devem obter um percentual bem menor.

Mesmo assim, quem compra rotineiramente genéricos pode sentir um impacto. ?Vai haver uma mudança e uma quebra de orçamento. Geralmente as empresas menores costumam repassar os novos valores de imediato para o consumidor?, conclui Roberto Gomes.

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