A ex-diplomata norte-americana Donna Hrinak assumiu há um ano e meio a missão de sofisticar as relações do país com a Boeing. Com português fluente e hábitos locais já incorporados, a presidente da primeira subsidiária brasileira da empresa usa a experiência de 30 anos nas relações internacionais para vender aviões de guerra ao governo e, ainda, iniciar ousados empreendimentos, como a pesquisa de biocombustíveis para uso na aviação.
A executiva ressalta que sua missão não é só garantir o fornecimento de 36 caças Super Hornet na licitação internacional aberta pela Força Aérea Brasileira (FAB), mas firmar parcerias de longo prazo. Como antecipou o Correio, a FAB vai aposentar, em dezembro, os franceses Mirage 2000, elevando a pressão para um desfecho do negócio de, pelo menos, US$ 4 bilhões.