A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15), prévia do índice oficial usado para basear as metas do governo de controle dos preços, ficou em 0,31% em setembro, de acordo com informações divulgadas nesta terça-feira (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto, a prévia havia indicado deflação de 0,05%. Considerando o mesmo período do ano passado, setembro, a taxa havia sido de 0,19%.
Com esse resultado, o O IPCA-15 acumulado no ano ficou em 3,53%, contra 3,15% no mesmo período do ano anterior. Nos últimos 12 meses, o índice foi de 4,57%, acima do resultado dos 12 últimos meses imediatamente anteriores, 4,44%.
Os alimentos foram os vilões deste mês, cuja variação nos preços passou de uma queda de 0,68% em agosto para uma alta de 0,30% em setembro. Nesse grupo, as carnes exerceram a maior influência, com preços 3,40% maiores. Porém, também ficaram mais caros óleo de soja (de -0,01% para 5,08%), açúcar cristal (de -8,10% para 4,83%), frutas (de 0,82% para 3,17%), farinha de trigo (de 0,70% para 2,51% ) e pão francês (de 0,04% para 2,11%).
Os itens não alimentícios também apresentaram acréscimos em suas taxas de variação, com alta de 0,31% em setembro, acima dos 0,14% de agosto. Execeram influências os itens transportes (de 0,02% para 0,33%), litro da gasolina (de 0,31 para 0,77%). Já o litro do etanol subiu, mas menos, passando de uma alta de 4,99% em agosto para 2,08% em setembro.
Acompanhando o movimento de alta, os preços das passagens aéreas subiu 7,56% em setembro, após caírem 10,31% em agosto. O aumento também foi observado nos artigos de vestuário, cuja variação passou de uma queda de 0,09% para uma alta de 0,50%.
Por regiões
Considerando os índices regionais, o maior foi o de Goiânia (0,48%). Na cidade, o preço da gasolina variou 3,47% e o dos, 0,83%. O menor foi o de Recife (-0,29%) influenciado pela queda nos preços dos alimentos, de 0,87%.
IPCA-E
O IPCA-E (IPCA-15 acumulado nos meses de julho, agosto e setembro) foi de 0,17%, abaixo do resultado do mesmo período de 2009 (0,64%), segundo o IBGE.