Superior ao ano passado, prévia da inflação oficial fecha ano em 5,85%

Índice é superior ao de 2012; combustíveis e bilhetes aéreos puxaram alta em novembro

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A prévia da inflação oficial medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) ficou em 1,81% no último trimestre e fechou o ano de 2013 em 5,85%. A taxa, que foi superior ao ano passado (5,78%), teve variação de 0,75% em dezembro e ficou 0,18 ponto percentual acima da taxa de 0,57% registrada em novembro.

Em dezembro, o maior impacto individual no bolso do consumidor foi exercido pelas passagens aéreas, cujo aumento de 20,15% gerou 0,11 ponto percentual de impacto. A gasolina veio em seguida, com preços 2,15% mais caros. Com isso, o grupo Transporte foi para 1,17%, após ter saído de novembro com 0,39%. Houve pressão, ainda, do etanol, com alta de 2,42%, e do item conserto de automóvel, que subiu 1,06%.

Mesmo com forte aceleração de novembro para dezembro, o setor de Transportes fechou o ano com 2,65%, a segunda menor posição nos resultados dos grupos, acima apenas de Comunicação, que ficou com variação anual de 1,63%, apesar dos serviços de telefonia com internet terem subido 4,39% de novembro para dezembro.

O índice do mês também foi influenciado pelo item empregado doméstico, cuja variação foi de 0,86% e, junto com outros itens em alta, como excursão (9,39%), cigarro (2,47%), manicure (1,28%) e cabeleireiro(1,22%). Considerando o ano de 2013, as Despesas Pessoais também ficaram com o maior resultado, atingindo alta de 9,19%.

Com relação aos alimentos, alguns se mostraram mais baratos de novembro para dezembro, a exemplo do feijão carioca (-8,83%), óleo de soja (-1,42%) e leite longa vida (-2,84%). Considerando o ano, óleo de soja (-18,11%) e o feijão carioca(-12,07%) fecharam em queda também, incluindo produtos como açúcar refinado (-14,60%) e arroz (-5,40%).

Dentre os índices regionais, o maior foi o registrado em Fortaleza (1,01%), onde os preços dos alimentos subiram 1,04%, bem acima da média de 0,59%, que considera todas as regiões pesquisadas. Já o mais baixo ocorreu em Goiânia (0,64%), onde os alimentos (0,19%), ao contrário, ficaram abaixo da média nacional.

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