Em agosto, a produção industrial cresceu em 7 dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), conforme pesquisa divulgada nesta terça-feira (8). No oitavo mês do ano, a produção industrial brasileira ficou estagnada na comparação com julho e recuou 1,2% em relação a agosto de 2012.
Paraná (3,6%), Goiás (1,7%) e Santa Catarina (1,6%) tiveram os maiores avanços, seguidos por Ceará (1,0%), São Paulo (0,6%), Minas Gerais (0,3%) e Rio Grande do Sul (0,2%).
Na contramão, entre os que mostraram recuo, a Bahia registrou a queda mais intensa no mês, de 8,6%, e interrompeu a sequência de cinco altas. Também foram verificadas baixas no Rio de Janeiro (-4,2%), na Região Nordeste (-2,2%), no Pará (-1,6%) e no Espírito Santo (-1,4%). Tiveram taxas negativas, mas menores, Pernambuco (-0,8%) e Amazonas (-0,7%).
Em relação ao mesmo período de 2012, a indústria recuou 1,2%, mostrando baixas em nove dos 14 locais pesquisados. As quedas partiram do Espírito Santo (-5,9%), de Minas Gerais (-4,5%), do Rio de Janeiro (-3,9%), de São Paulo (-3,4%), do Amazonas (-3,2%), do Pará, de Pernambuco (-0,4%), da Bahia (-0,3%) e da Região Nordeste (-0,2%).
Por outro lado, Paraná (12,3%), Rio Grande do Sul (5,8%), Ceará (5,6%), Goiás (2,0%) e Santa Catarina (1,5%) registraram os resultados positivos nessa comparação.
No indicador acumulado no ano, 11 dos 14 locais pesquisados apontaram alta na produção: Rio Grande do Sul (6,0%), Bahia (5,9%), Paraná (3,1%), Goiás (3,0%), Ceará (2,7%), Amazonas (2,3%) e Região Nordeste (2,0%). Já São Paulo (1,6%), Santa Catarina (1,0%), Rio de Janeiro (0,9%) e Pernambuco (0,9%) foram os demais locais com acumulados no ano positivos.
De acordo com o IBGE, nesses locais, o maior dinamismo foi influenciado pelo aumento na fabricação de bens de capital e de bens de consumo duráveis, além da maior produção no refino de petróleo, na produção de álcool, produtos têxteis, calçados e artigos de couro e alimentos.
Por outro lado, Espírito Santo (-8,4%) e Pará (-7,7%) assinalaram as perdas mais acentuadas, refletindo a menor produção de metalurgia básica e alimentos, no primeiro local, e de indústrias extrativas e metalurgia básica, no segundo. Minas Gerais também teve resultado negativo (-0,8%) no índice acumulado no ano.