A produção industrial do país teve leve alta de 0,2% no primeiro mês de 2011, na comparação com dezembro, que registrou recuo de 0,8% - dado revisado -, segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quarta-feira (2). Em relação ao mesmo período do ano anterior, foi verificado crescimento de 2,5%.
Nos últimos 12 meses, o índice acumula alta de 9,4%. Porém, o ritmo de expansão é menor do que o registrado nos últimos meses. Em dezembro, a produção acumulara crescimento de 10,4% e, em novembro, de 11,7%.
De dezembro para janeiro, 15 dos 27 setores pesquisados pelo IBGE tiveram avanços na produção. Os destaques ficaram com material eletrônico e equipamentos de comunicações (35,5%), metalurgia básica (5,3%) e farmacêutica (5,4%). Em seguida, aparecem ainda nos ramos de máquinas e equipamentos (1,9%), produtos de metal (2,9%) e alimentos (0,8%).
Na contramão, foi verificada queda na produção dos setores de veículos automotores (-3,2%), refino de petróleo e produção de álcool (-2,3%), minerais não metálicos (-2,8%) e bebidas (-2,4%).
Quanto às categorias de uso, foram observados índices positivos partindo de bens de consumo duráveis (6,0%), bens de capital (1,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,3%). Por outro lado, a produção de bens intermediários teve recuo, de 0,4%.
Comparação anual
Na comparação de janeiro de 2011 com o mesmo período do ano passado, a produção industrial de 19 das 27 atividades pesquisadas teve alta, com destaque para a de veículos automotores, que avançou 8,2%, seguida por máquinas e equipamentos (7,0%), indústrias extrativas (5,5%), outros equipamentos de transporte (11,8%), máquinas para escritório e equipamentos de informática (14,8%) e farmacêutica (7,4%).
Entre os ramos que registraram queda, as principais pressões sobre a média da indústria partiram dos setores têxtil (-11,6%), bebidas (-4,5%), produtos de metal (-5,1%) e refino de petróleo e produção de álcool (-2,3%).
Entre as categorias de uso, houve altas registradas em bens de capital (9,1%) e bens de consumo duráveis (6,1%). Tiveram avanços menores bens intermediários (0,9%) e bens de consumo semi e não duráveis (0,8%).