Projeto Carbono Positivo ganha força e torna agronegócio mais sustentável

Piauí avança e se prepara para mais uma etapa do trabalho rumo a agricultura cada vez mais sustentável com a efetivação do projeto Cerrado Carbono Positivo.

Projeto Carbono verde | Divulgação
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Após o sucesso na utilização de biodefensivos, com pesquisas realizadas nas fazendas do cerrado, o Piauí avança e se prepara para mais uma etapa do trabalho rumo a agricultura cada vez mais sustentável com a efetivação do projeto Cerrado Carbono Positivo. O objetivo central é impulsionar a agricultura sustentável na região. A pesquisa, que já contava com o apoio da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) e da Universidade Federal de Rondonópolis (UFR), agora recebe também o suporte da Universidade Federal do Piauí (UFPI).

Neste projeto, diversos estudos estão sendo conduzidos para determinar a quantidade adequada de calcário para corrigir a acidez do solo, bem como as melhores práticas de adubação com fósforo e potássio. Além disso, uma nova frente de pesquisa foi adicionada: a redução da emissão de gases de efeito estufa na produção de grãos, como soja e milho.

Esses esforços têm como objetivo fundamental promover a sustentabilidade e preservação dos ecossistemas na região. O Piauí foi incluído nesse projeto em 2021, com a fazenda Emaflor, localizada no município de Baixa Grande do Ribeiro, desempenhando um papel central. Agora, a parceria com a UFPI ampliará ainda mais as pesquisas. Recentemente, a vice-reitora da UTFPR, Tangriani Simioni Assmann, se reuniu com Piotre Laginski, vice-diretor administrativo da Aprosoja Piauí, e o reitor da UFPI, Gildásio Guedes, para discutir essa colaboração. 

A fazenda de Laginski, com uma área de cerca de 100 hectares na região de Baixa Grande do Ribeiro, será o local de execução das pesquisas. Além dos professores envolvidos nas pesquisas, estudantes de graduação e pós-graduação de ambas as universidades também fazem parte desse projeto de pesquisa, ensino e extensão.

Os resultados das pesquisas já permitiram uma redução no uso de fertilizantes, como fósforo, nitrogênio e potássio, contribuindo para uma agricultura mais eficiente e sustentável. Além disso, o projeto tem como objetivo estimular a integração da lavoura com a pecuária, o que desempenha um papel significativo na busca por propriedades de baixo carbono ou, idealmente, propriedades de balanço positivo de carbono no futuro. A iniciativa não apenas beneficia os produtores com boas remunerações, mas também tem um impacto ambiental positivo para o estado do Piauí.

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