A partir de 1º de janeiro de 2025, o salário mínimo no Brasil passa a ser de R$ 1.518, representando um aumento de R$ 106 (7,5%) em relação ao valor de 2024, que era de R$ 1.412.
Esse reajuste foi calculado com base em 4,84% de correção, conforme o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro, somado a 2,5% referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB), resultando em um ganho real, acima da inflação, conforme as regras estabelecidas pelo Congresso Nacional.
De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aproximadamente 59 milhões de brasileiros têm seus rendimentos vinculados ao salário mínimo, sendo que cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas recebem esse valor.
Além de ser o piso salarial, o salário mínimo também serve como referência para o reajuste de diversos benefícios sociais, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC), o abono salarial e o seguro-desemprego.
GANHO REAL ACIMA DA INFLAÇÃO
O cálculo do novo salário mínimo foi de 4,84% (segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) dos últimos 12 meses até novembro) e mais os 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB), ganho real acima da inflação, segundo norma aprovada pelo Congresso Nacional.
“É importante lembrar e o presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do Decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, ressaltou Marinho.