?O vendedor do Brasil? e ?labrador caçador de trufas? são algumas definições da revista britânica ?The Economist? sobre o empresário brasileiro Eike Batista, em reportagem publicada na edição desta semana.
O texto afirma que o ?potencial de vendedor? fez de Eike o homem mais rico do país e o sétimo no mundo, com uma fortuna estimada em US$ 30 bilhões. ?É mais do que Mark Zuckerberg com o Facebook?, afirma o texto.
Segundo a revista britânica, Eike se descreve como um ?labrador caçador de trufas? --referindo-se aos cães que farejam esse fungo comestível caríssimo, que cresce debaixo da terra.
Eike nega alegações de que seu pai --Eliezer Batista, que foi diretor da Vale entre 1961 e 1968, além de ministro de Minas e Energia-- tenha lhe oferecido qualquer tipo de ajuda concreta, como ?dizer ao labrador onde farejar?, diz a "Economist".
?Nada me foi dado de graça?, diz Eike à revista. ?Eu apostei contra a Petrobras, Exxon, Shell, todas as grandes, e paguei um bilhão de dólares?, diz.
Após listar as nove companhias que formam o grupo EBX, de Eike, o texto afirma que ?poucas já renderam lucros? e que ?algumas foram listadas [na Bolsa de Valores] quando ainda eram pouco mais que uma ideia?.
?O império EBX reflete a forma como o senhor Batista enxerga os pontos fortes e fracos do Brasil?, diz o texto. ?O senhor Batista quer construir estradas, ferrovias, portos, navios e refinarias para levar os minerais do Brasil ao mercado global. Ele também está construindo usinas de energia, para se abastecer com seu próprio combustível e carvão.?