No governo Michel Temer, a Petrobras alterou a sua política de preços de combustíveis para seguir a paridade com o mercado internacional.
Os preços de venda dos combustíveis praticados pela estatal passaram a seguir o valor do petróleo no mercado internacional e a variação cambial. Dessa forma, uma cotação mais elevada da commodity e/ou uma desvalorização do real têm potencial para contribuir com uma alta de preços no Brasil, por exemplo.
A Petrobras é dominante no mercado. E, portanto, qualquer mudança adotada pela estatal tem capacidade para produzir um impacto em toda a cadeia.
No final de setembro, a Petrobras informou que é responsável por apenas R$ 2 na composição de preços da gasolina e que o aumento de preços do combustível é de responsabilidade do governo.
A estatal fez a declaração após o presidente Bolsonaro se referir ao aumento do combustível com a frase: "Nada não está tão ruim que não possa piorar."