Construção Civil no Piauí tem excelentes perspectivas

As facilidades de acesso ao imóvel têm fomentado a geração de emprego e renda, assim, impulsionando o setor.

O setor no Piauí, sobretudo na capital, está em uma ótima fase. | Jonathan Dourado/Jornal Meio Norte
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O segmento da construção civil em todo o estado do Piauí tem impulsionado o setor, gerando emprego e renda além de movimentar a economia.

Tamanho desenvolvimento tem agregado valor aos empreendimentos que, em curtos espaços de tempo, se valorizam e têm se tornado foco de investimentos, tanto de grandes grupos como também de investidores de pequeno e médio porte.

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa, apresentou variação de 0,18% em janeiro, recuando 0,25 ponto percentual em relação a dezembro (0,43%).

Com esse resultado, o acumulado nos 12 meses encerrados em janeiro de 2013 ficou em 5,25%, abaixo da taxa de 5,68%, registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2012, o índice nacional foi de 0,59%.

Em relação ao custo nacional da construção, por metro quadrado, que no mês de dezembro havia fechado em R$ 855,64, em janeiro passou para R$ 857,21, sendo R$ 455,09 relativos aos materiais e R$ 402,12 à mão de obra.

Comparativamente, no Piauí o preço do metro quadrado na capital variou bastante e alcançou em janeiro de 2013, o valor de R$ 779,56. De acordo com os especialistas, esse valor é diretamente proporcional a alguns fatores como: localização, estrutura do empreendimento e o acabamento utilizado para o imóvel.

Ainda de acordo com o levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em janeiro de 2013, materiais e mão de obra apresentaram desaceleração em relação a dezembro de 2012.

Os materiais, com variação de 0,29%, recuaram 0,07 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,36%), enquanto a mão de obra apresentou diferença mais significativa, ao recuar de uma variação de 0,51% em dezembro para 0,07% em janeiro, ou seja, 0,44 ponto percentual para menos. Os acumulados em 12 meses foram 9,08% da mão de obra e 2,09% dos materiais.

?O setor da construção civil é um dos que mais crescem no Brasil e, aqui em Teresina, vemos este crescimento nitidamente. A cidade está em ascensão e o setor não pode ficar para trás neste crescimento.

O gargalo que ainda estamos enfrentando é com relação ao investimento de R$ 2 bilhões no Piauí até 2014 no setor da habitação, tanto em empreendimentos privados como investimentos dentro do eixo do Minha Casa, Minha Vida 2?, pontua o presidente do Sindicato da Construção Civil no Piauí (SINDUSCON), André Baia.

Ele afirma ainda que hoje, em Teresina, há uma concentração de contratos na faixa 1 do programa Minha Casa, Minha Vida, que beneficia quem ganha até 1.600 reais por mês.

?Contudo, temos muito potencial em relação às faixas 2 e 3 e também para projetos habitacionais que beneficiam quem ganha bem acima deste valor. Por isso queremos manter o nível forte de contratação para as rendas de até R$ 1.600,00 e acelerar as contratações acima dessa renda?, esclarece.

Para tanto, o setor da construção civil no Piauí vem buscando firmar parcerias a fim de que se possa acelerar a burocracia e conseguir a liberação de recursos.

Segundo estimativas do SINDUSCON, para cada R$ 1 milhão investidos em habitação no estado, 40 empregos devem ser gerados (cerca de 28 diretos e 12 indiretos).

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