Na família Knight, uma tradição peculiar de desafiar as expectativas dos pais se desenvolveu ao longo dos anos. O patriarca, William Knight, advogado de profissão, nunca imaginou que seu filho Phil viria a construir o império da Nike, acumular uma fortuna de US$ 41,3 bilhões (R$ 206 bilhões, na cotação atual) e se desviar da carreira jurídica. E assim, quando Travis, filho de Phil, recém-formado no Ensino Médio, optou por não seguir os passos da família na Nike, não foi diferente. O episódio foi relatado em uma entrevista concedida por Travis ao jornal Los Angeles Times, em 2016.
Em 2020, Phil Knight, ainda controlando 35% da Nike, se aposentou como CEO, passando o cargo para Mark Parker, um veterano na empresa desde 1979. Embora Phil não tenha esperado que seu filho assumisse o comando do império, Travis acabou ingressando no conselho de administração da Nike. Essa mudança foi inicialmente chocante para Phil, mas ele acabou apoiando a decisão de Travis, incentivando-o a encontrar seu próprio caminho.
MORTE PREMATURA: O relacionamento de Phil com seus filhos sempre foi complexo, marcado por tragédias pessoais e desafios de comunicação. A morte prematura de seu filho mais velho, Matthew, em um trágico acidente, deixou uma marca profunda em Phil. O empreendedor lamentou em sua autobiografia a falta de conexão com seus filhos e as dificuldades de se relacionar com eles.
CARREIRA CINEMATOGRÁFICA: Apesar das tentativas de Travis de se afastar dos negócios de seu pai, ele acabou se envolvendo na Laika Entertainment, empresa de animação adquirida por Phil após o colapso dos Will Vinton Studios. Sob a orientação de Travis, a Laika ganhou reconhecimento mundial com filmes como "Coraline" e "Kubo e as Cordas Mágicas", consolidando a reputação do jovem como cineasta talentoso. Embora Travis tenha alcançado sucesso em sua própria carreira, ele nunca tentou competir com o extraordinário legado de seu pai.
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