De acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação do primeiro trimestre de 2023 atingiu 8,8%, um aumento de 0,9 ponto percentual em relação ao trimestre anterior (7,9%) e uma queda de 2,4 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (11,1%).
A população desocupada no país, que totalizou 9,4 milhões de pessoas, aumentou em 10,0% (ou 860 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior, mas apresentou uma redução de 21,1% (ou menos 2,5 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período do ano anterior.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o contingente de pessoas ocupadas no Brasil no primeiro trimestre de 2023 foi de 97,8 milhões, o que representa uma queda de 1,6% (ou menos 1,5 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior e um aumento de 2,7% (ou mais 2,6 milhões de pessoas) em relação ao mesmo período do ano anterior.
O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 56,1%, apresentando uma queda de 1,0 p.p. em relação ao trimestre anterior (57,2%) e um aumento de 1,0% p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (55,2%).
A taxa composta de subutilização, que leva em conta pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e aquelas que fazem parte da força de trabalho potencial, foi de 18,9%, um aumento de 0,4 p.p. em relação ao trimestre anterior (18,5%) e uma queda de 4,3 p.p. em relação ao mesmo período do ano anterior (23,2%).
A população subutilizada, que totalizou 21,6 milhões de pessoas, manteve-se estável em relação ao trimestre anterior e apresentou uma redução de 19,5% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Já a população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas, que totalizou 5,0 milhões de pessoas, apresentou uma queda de 7,7% em relação ao trimestre anterior e uma redução de 23,0% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Durante o trimestre de janeiro a março de 2023, a população fora da força de trabalho totalizou 67 milhões de pessoas, registrando um aumento de 1,6% em relação ao trimestre anterior (1,1 milhão a mais) e de 2,3% na comparação anual (1,5 milhão a mais).
A população desalentada, que representa aqueles que desistiram de procurar emprego, manteve-se estável em relação ao trimestre anterior, totalizando 3,9 milhões de pessoas. No entanto, em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma queda de 15,7% (723 mil pessoas a menos).
O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada foi mantido em 3,5% em relação ao trimestre anterior e diminuiu 0,6 p.p. em relação ao mesmo trimestre do ano anterior.
Durante o trimestre móvel de janeiro a março de 2023, o número de empregadores (4,2 milhões) permaneceu estável em ambas as comparações.
O número de empregados no setor público (11,8 milhões) teve uma queda de 2,8% em relação ao trimestre anterior, mas cresceu 4,6% em comparação com o mesmo período do ano passado.
A taxa de informalidade foi de 39,0% da população ocupada (equivalente a 38,1 milhões de trabalhadores informais), o que representa uma queda em relação ao trimestre anterior (38,8%) e ao mesmo trimestre do ano anterior (40,1%).
O rendimento real habitual médio (R$ 2.880) permaneceu estável em relação ao trimestre anterior e apresentou um aumento de 7,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de rendimento real habitual (R$ 277,2 bilhões) ficou estável em relação ao trimestre anterior e cresceu 10,8% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 107,3 milhões de pessoas durante o trimestre móvel de janeiro a março de 2023, o que representa uma queda de 0,6% em relação ao trimestre anterior (menos 685 mil pessoas) e estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior.