Turismo no Brasil gerou mais de 18,5 mil postos de trabalho em abril

Empresas de Alojamento e Alimentação registraram maior número de vagas criadas para o mês

Empresas de alimentação foram destaques positivos | Divulgação MTur
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O setor do turismo no Brasil registrou um crescimento significativo no mês de abril, gerando mais de 18,5 mil novos empregos com carteira assinada. Esses dados foram divulgados pelo Ministério do Turismo, com base no Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Dentre os segmentos que mais contribuíram para essa geração de empregos, destacam-se o setor de "Alojamento e Alimentação", com mais de 9,1 mil vagas, e o "Transporte Rodoviário de Passageiros", com cerca de 3 mil novos postos de trabalho.

A ministra do Turismo, Daniela Carneiro, ressaltou o potencial do setor para impulsionar a criação de empregos e a renda. Ela destacou que, nos primeiros meses do ano, tem sido observado um crescimento positivo nos indicadores do turismo. O Ministério do Turismo tem trabalhado na capacitação dos trabalhadores do setor, visando aumentar a competitividade dos destinos turísticos e proporcionar experiências cada vez melhores aos visitantes.

No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, o turismo brasileiro gerou aproximadamente 70 mil novos empregos com carteira assinada. Esse número representa cerca de 16% do total registrado por todo o setor de serviços, do qual o turismo faz parte, e cerca de 10% do total de empregos gerados por todos os setores econômicos do país.

De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, o setor de Serviços foi responsável pelo maior crescimento do emprego formal em abril, com um saldo de 103.894 postos de trabalho. Considerando todas as atividades econômicas, o país gerou mais de 180 mil empregos, elevando o número total de empregos formais para 43.150.134, o maior valor da série histórica.

O Novo Caged, instituído em janeiro de 2020, é responsável por gerar estatísticas sobre o emprego formal por meio das informações obtidas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web. Essa metodologia busca garantir a qualidade e a integridade dos dados estatísticos sobre o emprego formal durante a transição dessas fontes de captação de informações.

No último boletim do Caged, o Brasil registrou saldo positivo na criação de novas vagas de emprego. Adiferença entre o número de contratações e de demissões ficou em 180.005. O Brasil criou pouco mais de 180 mil postos de trabalho com carteira assinada em 23 das 27 unidades federativas. O relatório também aponta uma queda de 6,70% em relação a março deste ano, que teve saldo positivo de 192.915 contratações com carteira assinada.

De janeiro a abril, foram criados 705.709 postos de trabalho com carteira assinada, o que representa uma queda de 14,51% em relação ao primeiro quadrimestre de 2022. A quantidade total de vínculos trabalhistas celetistas chegou a 43.150.134, o maior desde abril do ano passado, representando um aumento de 4,61% em relação àquele mês. E 0,42% a mais em relação a março deste ano. O salário médio de admissão subiu de R$ 1.971,11 em março para R$ 2.015,58 em abril.

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