Uva gera renda de mais de R$ 3 milhões na região Sul do Piauí

Cerca de 30% é destinado para preparação de merenda nas escolas.

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A produção de uva que dá notoriedade ao assentamento Marrecas, situado no município de São João do Piauí, não está sozinha. Outras frutas também são cultivadas no assentamento e geram oportunidades e investimentos.

Os produtos cultivados são destinados a programas voltados para assistência social e produtiva da agricultura familiar, como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) que, determinado por lei, recebe 30% da produção para preparação de merenda nas escolas municipais e estaduais do município de São João do Piauí.

O Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Compra Direta, que é operacionalizado pela Secretaria do Desenvolvimento Rural (SDR), possuem parceria com o Centro de Referência de Assistência Social (Cras), que recebe os alimentos e faz a distribuição, duas vezes por semana, para instituições que acompanham famílias carentes. “Esses alimentos ajudam na melhoria da qualidade alimentar e nutricional de famílias em situação de risco no nosso município”, ressalta a secretária Municipal de Desenvolvimento Sustentável, Adriana de Castro.

Além da participação nesses programas, parte da produção cultivada é comercializada na feira livre de São João do Piauí, toda segunda-feira.

Com produção em larga escala, os valores por safra, que é avaliada em toneladas, varia de acordo com o produto. Com destaque, a produção de uva, que gera 180 toneladas, chega a alcançar cerca de R$ 900 mil. Também com notoriedade, a banana produzida no assentamento rende R$ 365 mil, macaxeira R$ 595 mil e a goiaba gera o valor de R$ 387 mil. São números que, segunda a secretária Adriana de Castro, tornam o município um atrativo econômico e prova que São João do Piauí tem grande capacidade produtiva.

Adriana de Castro enfatiza o impacto da produção irrigada em São João do Piauí e no assentamento Marrecas e afirma ser tanto econômico quanto social. “Famílias inteiras estão inseridas em um assentamento que dá condições de produzir, numa escala maior, e inserir o produto no mercado com qualidade. Dessa forma, torna-se referencial, inclusive, atraindo produtores pernambucanos que estão adquirindo lotes no município para produção de fruticultura”, afirma a secretária.

Por meio do Pronatec, cursos voltados para a área da fruticultura estão sendo ministrados, garantindo futuramente geração de emprego e profissionais que poderão atuar no projeto Marrecas. Com mais de 60% da obra de irrigação concluída e prazo de conclusão para 2016, o projeto recebe investimentos da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf) e recursos do Governo Federal.

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