As vendas de combustíveis no País cresceram 6,3% em 2012, segundo estimativa do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom). Devem ser comercializados 118,4 bilhões de l, ante 111,3 bilhões de l em 2011, de acordo com o sindicato que reúne cerca de 80% do mercado.
Diante da perda de espaço do etanol, o consumo de gasolina continuou crescendo. Em 2012, subiu 12,2%, e deve fechar com vendas totais de 39,8 bilhões de l. As vendas desse derivado do petróleo seguem em forte ascensão desde 2009, quando a comercialização alcançava 25,4 bilhões de l.
"É um crescimento chinês desde então nas vendas de gasolina, e isso tem levado a um esforço muito grande para manter o mercado abastecido", afirmou Alísio Vaz, presidente do Sindicom.
Ao mesmo tempo, as vendas de etanol tiveram retração de 10,4%, ficando em 9,7 bilhões de l. De 2009 a 2012, a comercialização de etanol caiu 41%. Naquele ano, as vendas do combustível derivado da cana-de-açúcar chegava a 16,4 bilhões de l.
Já o mercado de óleo diesel cresceu 6,8% este ano, ainda de acordo com a estimativa do Sindicom. A perspectiva é que as vendas do combustível que é termômetro da economia chegue a 55,8 bilhões de l este ano. Desde 2009, a comercialização de óleo diesel cresceu 26%.
O mercado de aviação continuou demandando mais combustível em 2012. As vendas de querosene de aviação (QAV) devem totalizar 7,3 bilhões de l, o que indica alta de 6,1% frente ao total comercializado em 2011. Desde 2009, as vendas de QAV subiram 36%.
"Esse resultado mostra que o mercado de aviação seguiu aquecido", avaliou Vaz. Já a comercialização de Gás Natural Veicular (GNV) deverá alcançar retração de 0,7%, ficando em 1,9 bilhão de metros cúbicos (m³). Esse mercado segue em queda, e desde 2009, teve retração de 7%.