Depois de registrarem queda em maio, as vendas no comércio varejista brasileiro voltaram a subir, mostrando alta de 1,5% em junho, na comparação com o mês anterior, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgada nesta quinta-feira (16). Em relação a junho de 2011, o volume de vendas cresceu 9,5%. No primeiro semestre de 2012, o indicador acumula alta de 9,1% e, em 12 meses, de 7,5%.
Em junho, a receita nominal subiu 1,9% - em maio, não houve variação. Na comparação anual, o indicador subiu 12,8%. Já em termos acumulados, a receita tem alta de 12,1%, no ano, e de 11,5%, em 12 meses.
Entre as atividades pesquisadas pelo IBGE, todas tiveram resultados positivos, menos a de vendas de equipamentos e material para escritório, informática e comunicação, com queda de 8,9%.
No período, com ajuste sazonal, cresceram as vendas de veículos e motos, partes e peças (16,4%); móveis e eletrodomésticos (5,3%); livros, jornais, revistas e papelaria (4,3%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,7%), entre outros.
Sem ajuste sazonal, somente equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação tiveram resultado negativo (-14,6%). Os outros tipos de comércio tiveram alta nas vendas, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (11,3%); móveis e eletrodomésticos (15,8%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,3%), entre outros.
As vendas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo foram responsáveis pela maior contribuição na taxa do varejo (55%). No primeiro semestre, o volume de vendas cresceu 9,6%, e nos últimos 12 meses, 6,8%.