W. Dias dispara contra Bolsonaro e defende ajuste no auxílio

O governador piauiense citou que os mais pobres precisam de R$ 44 bilhões

O governador Wellington Dias diz ainda que tem buscado o diálogo com todos os entes | CCOM
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O presidente do Consórcio Nordeste e presidente do Fórum de Governadores do Brasil, o governador Wellington Dias rebateu as críticas do presidente Jair Bolsonaro na live desta quinta-feira, 1º de abril. 

Wellington ressalta que, em primeiro lugar, a defesa do auxílio emergencial no valor de R$ 600,00 é para compensar o período em que as famílias em situação de vulnerabilidade ficaram sem receber nos meses de janeiro e fevereiro. "Essa posição é minha, governador do Piauí, e de todos os governadores das cinco regiões do Brasil", diz.

O governador Wellington Dias diz ainda que tem buscado o diálogo com todos os entes da Federação e entende que, independente, de disputas políticas eleitorais, há respeito ao Presidente da República do Brasil, como chefe de Estado. "É a quem, nós governadores, devemos recorrer para buscar socorro, especialmente para os que mais precisam, os mais pobres, os que passam fome", explica o governador, enfatizando ainda que o País precisa de mais vacinas e solução para as filas nos hospitais.

O governador Wellington Dias diz ainda que tem buscado o diálogo com todos os entes (Foto: Ascom)

"Sigo mantendo uma relação respeitosa e, ao mesmo tempo, na defesa do que o meu povo precisa. Aqui no Piaui, a exemplo de outros Estados e alguns municípios, estamos ajudando aos mais pobres como podemos", ressalta o governador Wellington Dias. 

No Piauí, com esforço e com uma gestão de equilíbrio, está sendo liberado R$ 40 milhões para transferência de renda e ainda investe em programas especiais, como projeto de alfabetização para ampliação da escolaridade para jovens e adultos.

O governador diz ainda que as condições do Piauí e dos demais estados não são comparáveis com a União. Wellington cita o exemplo do presidente Joe Biden, dos Estados Unidos, que anunciou nesta quinta-feira, 1º, um pacote de U$ 2,3 trilhões, o que equivale a R$ 13,1 trilhões. "O que estamos pedindo para os mais pobres no Brasil seria R$ 44 bilhões e tenho certeza de que se a proposta for enviado ao Congresso Nacional, ela será aprovada assim como foi em 2020, com o apoio da base do governo e da oposição", disse Wellington.

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