Onúmero de empregos nos segmentos de Alojamento e Alimentação, atividades ligadas ao setor de turismo, interrompeu ao menos duas quedas consecutivas registradas no ano passado, entre fevereiro-abril e maio-julho. No último trimestre analisado, agosto e outubro de 2020, pela primeira vez no ano, o número não foi negativo, apresentando uma variação de 4% na comparação trimestral. Estatisticamente, esta variação não é significativa, mas representa uma estabilidade nesse agrupamento de atividade.
“O setor de turismo foi um dos mais impactados pela pandemia de Covid-19. Mas, aos poucos, já estamos vivenciando a retomada das atividades, de forma segura e responsável, em todo o país. A interrupção das taxas negativas de ocupação no setor sinaliza, para os próximos meses, uma perspectiva positiva em todo o país”, avalia o ministro do Turismo, Gilson Machado.
Os dois segmentos, Alojamento e Alimentação, registraram um total de quase 4 milhões de trabalhadores no país no trimestre agosto-outubro. Os dados, divulgados na última semana pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), integram a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua).
A PNAD Contínua visita, a cada trimestre, cerca de 210 mil domicílios distribuídos por 3.500 municípios em todos os estados do país para acompanhar flutuações trimestrais e a evolução da força de trabalho em curto, médio e longo prazos, além de outras informações necessárias ao estudo do desenvolvimento socioeconômico do Brasil.
RETOMADA – Em novembro do ano passado, o Ministério do Turismo lançou o movimento Retomada do Turismo. Trata-se de uma aliança nacional para acelerar a retomada do setor de forma responsável e segura, que reúne 32 instituições do poder público, iniciativa privada, terceiro setor e Sistema S, coordenada pelo Ministério do Turismo.
O objetivo é reduzir os efeitos negativos causados no setor, em decorrência da pandemia de Covid-19. Para isso, estão sendo desenvolvidas um conjunto de ações e programas, que vão desde o reforço na concessão de linhas de crédito para capitalizar empresas do setor e preservar empregos, até obras de melhoria da infraestrutura dos destinos turísticos. (Por Amanda Costa/MTur)