Empresa inicia estudo sobre a situação dos diques do Poti e Parnaíba

Esse estudo vai propor soluções para cada trecho analisado, levando em conta os aspectos sociais, ambientais, hidráulicos, hidrológicos e geológicos.

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O Programa Lagoas do Norte licitou e contratou uma empresa especializada em projetos de engenharia para fazer um estudo amplo da situação dos diques dos rios Parnaíba e Poti. Esse estudo vai propor soluções para cada trecho analisado, levando em conta os aspectos sociais, ambientais, hidráulicos, hidrológicos e geológicos. Com base nesse estudo, a Prefeitura adotará um dos modelos de reforço do dique propostos pela empresa.

Esse estudo é uma continuidade dos painéis de segurança já realizados por especialistas contratados pelo Programa Lagoas do Norte através do Banco Mundial, órgão financiador do programa. Os três painéis de segurança detectaram a existência de problemas, como é o caso da altura do dique em relação ao nível dos rios na máxima cheia ocorrida na década de 80. Em alguns trechos, há risco de que, num momento de encontro das cheias dos dois rios, a água atravesse o dique e passe do rio para o outro lado. Agora, esses problemas serão analisados de forma criteriosa e, a partir disso, haverá a proposição de soluções.

O estudo segue da avenida Boa Esperança até a rua Santa Clara, no Mocambinho. “Nós temos conclusões dos painéis de segurança que agora serão aprofundadas. Todo esse esforço do Programa Lagoas do Norte é no sentido de embasar a tomada de decisão quanto ao modelo de obra a ser adotado e, assim, garantir a proteção das pessoas que vivem na região norte”, explica Márcia Muniz, diretora geral do PLN.

Os especialistas da empresa contratada percorrerão toda a extensão do dique fazendo medições e análises. A população está sendo informada como será esse trabalho em reuniões e material informativo que está sendo distribuído na região. Em alguns trechos, os especialistas precisarão ter acesso aos quintais das residências.

O dique é uma estrutura de engenharia construída para proteger a população das águas dos rios em momentos de intensa cheia, em decorrência do aumento do volume das águas. Para que essa estrutura funcione com total segurança, não deve ter interferências em sua base, como árvores de grande porte, poços, fossas e casas.

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