Pelo menos 15 dos 90 ônibus do Consórcio Poty, que atende à região Norte de Teresina, foram retirados de circulação na noite de sexta-feira (13). O recolhimento dos veículos foi acompanhado pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários do Piauí (Sintetro), Fernando Feijão.
De acordo com a nota emitida pela Superintendência Municipal de Transportes Públicos de Teresina (Strans), os 15 ônibus foram retirados de circulação por uma Empresa do Maranhão contratada pelo Consórcio Poty e responsável pela região da zona Norte.
Os veículos não estariam sendo pagos por essa empresa maranhense. Ainda segundo a nota, os usuários não serão totalmente prejudicados, já que existe previsão de que o caso seja solucionado até segunda-feira, dia 16.
O SETUT - Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina, informou que a retirada ocoreu devido divergências entre as duas empresas, a que comprou e a responsável pela cobrança. Informou também que a situação será resolvida.
Na tarde deste sábado, passageiros relataram maiores problemas devido demora por falta de veículos coletivos. Solange Vieira, auxiliar de cozinha, conta que esperou mais de 30 minutos e que por isso se atrasou para o trabalho.
"Ficamos mais de 30minutos e nada, não passou nenhum que a gente estava esperando. Quando chega final de semana é horrível. Em vez de aumentarem a frota de veículos, eles diminuem", reclamou.
Confira a nota na íntegra:
A Superintendência Municipal de Transportes Públicos de Teresina (Strans) informa que, ao tomar conhecimento da retirada dos ônibus que atendem a população da zona Norte da capital, intimou os representantes do referido consórcio para que os mesmos tomassem providências para que os usuários do transporte público não ficassem prejudicados. Ao todo, 90 ônibus atendem a região Norte da cidade. Do total, 15 foram retirados de circulação por um dos sócios do Consórcio. É importante destacar que a retirada dos veículos não foi ocasionada por problemas no sistema, mas sim pela falta de entendimento entre os sócios da empresa que operam na região. O superintendente da Strans, Carlos Daniel, ressalta que, a expectativa é de que o problema seja solucionado ainda na segunda-feira e, assim, não acarretará prejuízos aos moradores da região.