O britânico Dylan Rory Rogers foi condenado a nove anos de prisão por estuprar e torturar uma mulher. A vítima foi espancada, forçada a dançar nua e o chamar Dylan de 'mestre' durante dois dias em cárcere privado.
Os promotores do caso detalharam que a mulher foi submetida a um tratamento sadomasoquista. A vítima, de 23 anos, foi obrigada a fazer sexo com Dylan em um resort localizado na Espanha.
O britânico também foi acusado de pulverizar pimenta na vítima, além de atirar ovos nela. Durante os estupros, Dylan a chamava de 'sua escrava'.
A superioridade física foi a coação que Dylan usou para manter a vítima sob sua guarda durante dias, de acordo com a justiça. Ele trocou o chip do telefone da mulher para que ela não tivesse como pedir ajuda e para exercer maior controle sobre a mulher, conforme apurações do Daily Mail sobre o caso.
A cabeça da vítima foi batida contra a parede durante o estupro e o seu pescoço estrangulado, segundo detalhou a promotoria de justiça. A investigação aponta que Dylan informou que não se importava em ter que matá-la.
Os promotores tentaram estabelecer uma sentença de 34 anos, levando em consideração a gravidade do caso. Para barganhar uma redução de pena, Dylan fez um acordo e confessou o crime na justiça. A vítima acompanhou o julgamento para ver a condenação do seu agressor.
No momento da prisão, a polícia tinha que obter um mandado para entrar na propriedade em que Dylan, após tentativas frustradas de convencê-lo a se entregar.
O tribunal de sentença, a Audiência Provincial de Palma, foi informada de que Rogers tinha uma condenação anterior por ferimento.