Encontro de Graffiti é aberto em Teresina; dez avenidas devem receber desenhos

O evento conta com uma programação vasta até o dia 31 de agosto e promete colorir as muretas de 10 vias com a técnica do graffiti

|
Siga-nos no Seguir MeioNews no Google News

CONFIRA REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO DO JORNAL MEIO NORTE DESTE SÁBADO (16)

Visando intensificar as manifestações culturais da juventude em Teresina, oferecendo subsídios para a integração e desenvolvimento da arte, foi lançado nesta sexta (15), o I Encontro Teresinense de Graffiti. O evento conta com uma programação vasta até o dia 31 de agosto e promete colorir as muretas de 10 vias com a técnica do graffiti; as ações serão coordenadas por cerca de 400 artistas de vários Estados do Brasil. Essa união é promovida pela Secretaria Municipal da Juventude (SEMJUV) e a Central Única de Favelas (CUFA), levando para o fortalecimento desses grupos na cidade, tal como angariando a realização de projetos que possam ajudar os jovens a expressar as suas ideias, possibilitando a minimização de problemas sociais. No detalhamento do planejamento ainda encontram-se apresentações dos membros de Hip Hop, prática de slackline, seminários, workshops, oficinas, entre outras atividades.

Sendo um dos pilares da programação de aniversário da capital piauiense, a abertura do encontro contou com a presença do prefeito Firmino Filho, que destacou a importância da construção desse elo entre o poder público e os graffiteiros. “Temos a missão de abrir esse espaço. O foco é ter um diálogo entre os artistas locais e os dos demais Estados”, destaca. Desse modo, atendendo aos pedidos dos participantes o gestor arriscou alguns traços no murro da SEMJUV e impressionou pelo bom desempenho. “Fiz uma labareda, um desenho que sempre fazia nas horas ociosas na escola”, explica.

O secretário da juventude Allan Cronemberg ressaltou a expansão da arte em nível local. “É uma expressão cultural e o crescimento está muito grande, buscamos obter reconhecimento”, impõe. A falta de informações em torno desses profissionais também comporta uma das vertentes do projeto, é a chance de conhecê-los e estabelecer uma relação. “Pretendemos construir um mapeamento, dar uma alavancada no graffiti e também mudar o conceito que muitas pessoas ainda têm de que é uma pichação”, conclui. Com esse prognóstico, o representante da CUFA no Piauí visa o fortalecimento do aspecto social promovido pela arte. 'Hoje a ideia é potencializar a cultura urbana, colocando Teresina no mapa desses eventos; visamos um fortalecimento também no aspecto comercial”, afirma.

Nesse sentido, o graffiteiro teresinense Eduardo Santana revela que o mercado ainda é pequeno. “A maioria faz por prazer, só às vezes que aparece alguém interessado no trabalho e propõe um contrato”, conta. Atuando em Fortaleza, o profissional Raic concorda com o parceiro de arte e garante que está firme nessa luta pela valorização. “Queremos mostrar os desenhos, os personagens, as letras, fortalecer o movimento hip hop aqui em Teresina”, finaliza.










Veja Também
Tópicos
SEÇÕES